O DIVÓRCIO -11

O amor depois de muito pensar, desafia o ciúme para lutar, o ciúme aceita e como sempre traiçoeiro tenta de surpresa o atacar.

Eu sei amor que pensas, ser dos sentimentos o mais forte, mas hoje vou te confessar, muitas das vezes que achaste estar só, eu estava lá conseguindo te enganar, e sorrateiramente te arrasar.

Quando chorei em teus braços, falou o ciúme, não foi por outro sentimento, foi fraqueza momentânea, nunca por arrependimento.

A platéia empolgada aplaudia contente, pois a muito tempo não via, algo assim tão comovente.

Vai ser um duelo mortal, disse a imaginação, será a luta de um sentimento, contra uma grande instituição, o mais forte vencerá, falou a compreensão.

Escondida sorrindo espiava, a tenebrosa agressão, sabia que para este caso não havia celebração, mas como sempre, deixava para o final, sua gloriosa apresentação.

E assim os sentimentos experientes, após muito pensar, chegaram a conclusão que não dava para achar, neste duelo importante, quem seria o culpado, e quem o inocente?

-Se não viesses tão forte, tão arrebatador, o ciúme com certeza, não teria te cegado, amor!

Por isto o doutor verdade, deste caso o promotor, acusa o réu, o ciúme pelo crime praticado, falando com veemência, para que o entendessem os jurados, citando o pequeno carinho, que sofria, tão acabrunhado.

-Que seja preso o réu, fique incomunicável, o condeno a prisão perpétua, se possível a trabalhos forçados, falou o juiz emocionado, ao saber naquele instante, que o ciúme violento, seu intento conseguira, o amor por ele ferido, naquele exato momento morria!

AMIGOS RECANTISTAS COMO SEMPRE DEIXO MEU RECADO, SE ESTIVERES LENDO, FALE COMIGO.

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Abrçs

Lani (Zilani Celia)
Enviado por Lani (Zilani Celia) em 26/09/2011
Reeditado em 21/05/2015
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