O amor e as novas tecnologias

Todos nós certamente já entramos em um chat de namoro ou até já conheceu ou namorou alguém que conheceu pela internet e quem sabe até casou-se.

Mas vamos lançar um olhar antropológico sobre esta nova forma de amor que esta entre nós e perceber como esse sentimento incrível se molda e persistir as mais avançadas das avançadas tecnologia. E dizem que amor é invenção nossa bem antiga, e apesar disso convive tranquilamente com nossa era tecnológica.

Bem, como é se apaixonar por alguém na tela do computador?E esse dialogo insólito, nada romântico, tão normal: Você tem webcam?

- Liga.

- Fica de pé?

- Abaixe mais a câmera.

-Não to vendo seu corpo.

- Está escuro.

E Por aí vai o romance.

Então você não liga a câmera e pensa : Me mostrara um estranho?!

Mas na rua todo mundo vê todo mundo de todo jeito e ângulo. Você não manda ninguém fechar os olhos quando se apresenta alguém ou determina para onde a pessoa vai olhar. É que tem umas pessoas, na net, que já querem se apresentar sem roupas! Às vezes complica ou não. Talvez a complicação seja a roupa.

Bem se você conhecesse alguém na rua você não pediria para ela ficar de cueca ou calçinha nem perguntaria se ela esta usando roupas de baixo. Mas na net é normal nem todos se aborrecem de expor-se, talvez a distância dê segurança, também tem a adrenalina de brincar com essas regras sócias, que se não aplicam ao ambiente virtual. Aliás, quais as regras que se aplicam a esse mundo novo?

Mas e quando o amor acontece?Aquela pessoa que você está vendo pela ou webcam ou teclando todas as noites mexe com você, como se processa? Talvez seja como os namoros e noivados por carta como no tempo de nossos avôs. Amor por e-mail? Quem sabe como esse sentimento que é uma construção humana vai se misturando ao ambiente virtual ou somos nós outra vez maculando o paraíso da tecnologia com nossas humanidades.

Você tem webcam? Liga aí!