A brisa - O fininho
Dichavo a cannabilis comprada em outro bairro a 30 minutos de casa, com a seda preparada vou colocando tudo certinho e enrolando o baseado com um palito de dente vou usando para acertar o cigarro caseiro deixando-o fininho. Acendo um cigarro comum e após vou queimando o fininho... uma, duas tragadas seguidas de aspiração de fumaça que deixa um gosto diferente nos labios mas nos demais sentidos não sinto nada demais. Há uma irritação nos olhos, levos as mão para o coçar a pequena irritação, porém irritante pois persisti. Os olhos observam o horizonte, as nuvens avermelhadas pelo clarão do por do sol, lindo por sinal, um vento vem soprando uma leve brisa que traz pequenas lembranças que se vão, um cheiro suave de carne cozida invadia minha casa vinda da janela do visinho, o inicio da noite estava frio, dava para observar o vapor quente que saia da janela e se dissolvia no ar onde espalhava o seu cheio, eram 18 horas e 30 minutos o horário que a família costuma jantar estava próximo apesar de eu não ter um horário fixo para refeições, mas naquele momento o estomago roncava com a fome iminente.