20 DE SETEMBRO - HOMENAGEM ÀS MULHERES

A história do Rio Grande do Sul sempre foi motivo de orgulho para os gaúchos. O Hino do nosso Estado é conhecido por crianças e adultos, de tal forma que ele é cantado até nos estádios de futebol. O refrão ''Sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra'' já faz parte dos jogos da dupla Gre-Nal. O Brasil pode conhecer um pouco da saga dos gaúchos na minissérie da Rede Globo "A Casa das Sete Mulheres", com paisagens de encantar, e que mostrou a história da Revolução Farroupilha. Na minissérie ficaram bem retratados os três tipos de mulheres que tiveram participação efetiva e decisiva na Guerra dos Farrapos.

Aquela que ficou em casa administrando as lides campeiras e domésticas, rezando pelos vivos e chorando os mortos, aguardando o desfecho da guerra e o retorno do guerreiro. Com a ausência dos homens, elas se tornaram a cabeça do lar e ficaram conhecidas como estancieiras.

A mulher guerreira que acompanhou as tropas e ficou conhecida por "vivandeira", a "china de soldado". Tidas como "prostitutas de batalhas", elas acompanhavam os soldados para fazer-lhes comida, tratar os feridos e dormir com eles nos acampamentos. Os soldados as chamavam de chinas, chinocas ou prendas. Foram verdadeiras companheiras desses homens que se sentiam solitários e tinham somente a elas como apoio.

Mas, a que se destacou na Revolução foi a mulher farroupilha que figurou na história oficial. A mais famosa foi Anita Garibaldi. Feminina, ativa, forte, exímia cavaleira, despertou um grande amor em Giuseppe Garibaldi. Mulheres como Anita esqueceram suas fragilidades e foram para o campo de batalha ajudar seus homens nos conflitos. A mulher farroupilha, com sua compreensão e solidariedade, soube avaliar e enfrentar o perigo.

A sublime, valorosa e importante participação feminina no conflito que durou uma década, raramente é descrita pela História oficial com a merecida justiça e homenagem que elas merecem. Neste 20 de setembro de 2011, quando o Rio Grande do Sul comemora 166 anos do final da Revolução Farroupilha, minha homenagem às mulheres guerreiras de todos os tempos. Não só às mulheres que se destacaram nas guerras, mas a brasileira, em geral, que é a verdadeira guerreira no dia-a-dia do nosso País.

Giustina
Enviado por Giustina em 18/09/2011
Reeditado em 04/08/2014
Código do texto: T3226706
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