O amor nunca visto

O momento mais lindo da vida de Clarice,parecia não acontecer.Ela procurava um grande amor,vivia grandes amores mas nada sólido.Clarice era loira,olhos azuis,lá para seus quarenta e cinco anos e nunca amou,mas sempre quis.

Ela olhava para à sua estrada e não via ainda o momento mais lindo,só o que via era seu melhor amigo a mais de trinta anos Otávio.

Otávio era seu amigo,vizinho,companheiro e sempre conselheiro.Tinha o papel difícil de aconselhar alguém que deseja muito beijar.

Clarice procurava o grande amor como se tivesse na praia,à procurar um menino.

Já tinha a experiência de casar-se.Já tinha uma graduação.Já tinha uma vida,mas não tinha amor,parecia até que era um tesouro que havia de desenterrar.

Anos passaram,paixões passaram,o se fogo apagou e nada do tal grande amor.

Um dia muito chuvoso,Otávio levantou-se super decido a falar com Clarice.

Chegou na casa da amiga,bateu,bateu,entrou.Lá dentro com a voz eufórica disse em voz alta:eu te amo.

Aquilo suou no ouvido de Clarice como um som que vem e que deixa depois dele um silêncio.Ela levantou-se e disse: como assim?

Ele disse:Eu sempre te amei Clarice,desde quando te conheci sou louco por você,sabe o que é viver mais de trinta e cinco anos amando alguém sem poder nem tocar da forma que tanto queria.

Clarice respirou,chorou e disse:eu também te amo.

Otávio logo parou e começou à chorar.

Aquele dia chuvoso foi o dia em que Clarice descobriu o verdadeiro amor,que não estava perdido na multidão mas sim do seu lado o tempo todo,à noite foi quente.

No dia seguinte tudo foi muito estranho,os risos corriam suavemente,com aquele ar de vergonha.

Clarice sentou no jardim,olhou para as flores e simplesmente disse:eu sempre fui feliz e não sabia.

Arthur Montenegro
Enviado por Arthur Montenegro em 18/09/2011
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