O inverso do verso, parte 3 - O começo de um sorriso.
É assim que é felicidade?
Quando o sangue se esvai da face, o tal coração com batidas descompassadas, ora devagar (demais), ora acelerado em um ritmo frenético.
Alguns minutos sem se dar conta do que acontece, e quando num estalo, se é trago ao chão num solavanco de dor agradável,
Começa a brotar no canto de um canto acima da boca desse dizedor de não sei o que, a primeira gota de um rio corre seu curso e deságua no seu ombro, e no seu, e no seu, e no seu...
Cessa para fora e inunda para dentro.
Tantas palavras que não ditam emoções...
Quantas tristezas no fundo de felicidades.
Quantos autores tem meus pobres rabiscos? Todos, alguns, você ou eu.
Não faz sentido, e o que faz é o que faz ao lado de tantas sementes, vestidos, enxadas, guerreiros flagelados, de tantas Bahias, com seus inúmeros cemitérios, de tanto... cadê?
- O que?
- As coisas.
- Quais?
- As que trazes nas mãos.
- Mãos?
- Sim.
- Quais?
- As que tocam as minhas, e que me dizem o quão feliz estão de sentirmo-nos felizes, transformando com sorrisos próprios de si, o mundo que cada um carrega assim, nem tão complicado pra mim.