Viver na verdade

Todos os dias o mesmo cenário, carros parados no trânsito denso de São Paulo, “a cidade mais populosa do Brasil, a sexta maior cidade do planeta, a quarta maior aglomeração urbana do mundo”. *Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rostos cansados, presos dentro dos carros, nas estradas, nos semáforos, quase sem saída parecem seguros fechados em seus carros, parecem...

Quanta fantasia, imaginar um dia só bem pudesse fazer crescer em demasia. Mas, o crescimento exagerado limita a circulação, o que parecia ser bom se transformou em frustração.

Com isso a população mal tem tempo para se olhar nos olhos de tanto viver apressado, passam a maior parte do tempo estacionados e desacompanhados em seu mundo particular fechados em “seus” carros, às vezes vão em dupla, mas a maioria segue sozinha e solitária.

E eu sigo meu rumo a pé, torcendo para que um dia tudo isso se modifique, que os trajetos humanos se tornem menos pesados, e as pessoas mais integradas e menos escondias ou reservadas em si mesmas, fechadas momentaneamente em seus inseguros automóveis!

Torço por uma vida mais rica nas pequenas experiências do caminhar - nessa vida eu escolho olhar o mundo pela janela da alma – aberta!

Simplificar para receber vivência mais plena, já que ela é passageira, que seja mais satisfatória, até quando o tempo de viver quiser.

Cássia Nascimento
Enviado por Cássia Nascimento em 13/09/2011
Reeditado em 13/09/2011
Código do texto: T3217972