O "TEA PARTY".
Não somos mais que história, tudo e todos, a imensidão do cosmos “informe e vazio” do Gênesis, conhecidas latitude e longitude em quase nada de suas afirmações. Como o quê? Como história.
É, também, história, melhor, historiografia. O homem escreve livros, faz história.
Historiografia sinaliza “escrever história”. Trata-se de metodologia da história, como dizem historiadores e quem conhece história como ciência; historiografia.
Não são precisos os cem olhos de Argos, figura mitológica grega, para visibilizar historiografia, nem os cem braços de Briaréu, seu parceiro mitológico, para com poucos livros abraçados pela lógica compreender que o presente não é “dominado pela tirania dos acontecimentos”, como pontificou Pierre Nora, mas por seus seguimentos históricos.
Não há cisão nessa cadeia, é a historiografia da humanidade.
Se tatamos de história contemporânea tratamos de eventos e, precipuamente, de suas causalidades.
Nada acontece sob o sol sem causalidade, principalmente para os humanos.
É Assim o “TEA PARTY”, movimento que prolifera com seus embriões nos EUA. Ele é história antecedente e contemporânea. Nesta concentra o populismo sempre indesejado pelo melhor da história.
Esse movimento repudia a modernidade, senta vigas sob o fundamentalismo evangélico e tem o convencimento deplorável que um presidente americano que não seja anglo-saxão e branco, carrega falta de legitimidade.
Tudo isto tem braços históricos, cabeça histórica, e caminha com as pernas da história. É história como o paradoxo da economia “ mais forte do mundo” caminhar à deriva.
E com o peso histórico de seus títulos virtuais serem hoje a riqueza do mundo e âncora de poupança das nações maiores economicamente.
E estamos diante de quem tecnicamente correu o risco de não resgatar “obrigações soberanas”, não mais com o ouro físico da história que elevou países como a Inglaterra, mas com a ficção da moeda virtual.
É história que a historiografia registra.
É Lamentável que a história conte mais desgraças e recuse os bons valores que altruísmo e amplidão de boa vontade propiciam.
Mas a história é irrecusável. Só a distância de suas balizas firmes e sábias para o arbítrio do que não se deve fazer, como o “TEA PARTY”, pode eleger essa opção, apontando para o que há de pior na história.
A história mostra a severidade com os discriminados, e chega ao entorno do momento presente com essa marca penosa da historiografia.
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PS- QUEM QUISER CONHECER O ANTIGO MOVIMENTO DO "TEA PARTY", COLOQUE NO GOOGLE.