MISS UNIVERSO

A sexagésima edição do concurso de miss universo foi realizada no Brasil, em São Paulo, um espetáculo de beleza e glamour. Mulheres-meninas que buscam um sonho, de beleza universal.

O título mais cobiçado da beleza ficou com Leila Lopes, uma Angolana belíssima, conhecida como o Diamante negro de Angola. Ela conquistou o público, que lotava o Credicard Hall, com elegância, simpatia e desenvoltura ao desfilar, mas acho que ao responder a pergunta dos jurados, que no caso foi qual a parte do corpo que gostaria de mudar, ela respondeu categórica que não havia nada que gostaria de mudar, gostava como Deus a havia criado e jamais tinha feito plástica, ganhou o concurso com esta simplicidade e beleza natural, rara em concursos de beleza.

Não quero abordar aqui a questão do preconceito racial, era um concurso de beleza, e a mulher eleita a mais bela, mereceu a coroa e o título, quero falar da idéia da beleza natural, da simplicidade que esta mulher exuberante trouxe de volta e pode servir de modelo para nossas garotas.

Algumas concorrentes passam por média de vinte e cinco cirurgias corretivas antes do concurso, estamos falando de mulheres que já nasceram acima do padrão de beleza, mas precisam desesperadas alcançar a “perfeição”, para serem consideradas favoritas e abocanhar o cobiçado título.

Leila Lopes, menina de vinte cinco anos, pele magnífica, traços perfeitos, sorriso encantador, já fazia trabalhos sociais em seu país e prometeu intensificá-los, como miss universo. Exemplo a ser seguido, beleza nobre a ser imitada.