O filme que a vida passa termina sempre com o mesmo final!
Quem garante que a rotina da vida é a que está correta? Quem pode afirmar que a ordem natural das coisas é essa que já vem escrita desde o dia em que conhecemos o mundo? Ninguém sabe na verdade se o correto é perpetuar a espécie num filho que também já vem com sua vida ditada na rotina.
O bem sucedido talvez não seja aquele que tem mansões e carros! Quantos pecados cometeu um vitorioso pra conseguir sua tão almejada graduação? Quem garante que quando dorme seus sonhos não é jogar toda aquela conquista pro alto e viver a vida de uma forma avessa? A pergunta é: o homem tem controle no seu futuro ou tudo não passa de um roteiro que o autor quer que interpretemos? Advogados defendam a vida com as leis escritas por vós mesmos, se puderem. Suas petições com erros de interpretação jamais vão conseguir o “ab corpus” de Deus. Porque os médicos não conseguem curar a doença da desigualdade e os físicos não acham nunca a fórmula da criação? Poetas façam versos oníricos do mundo de lá e não cantem o que já vemos por aqui!
A vida talvez não esteja resumida apenas em regras feitas por ela mesma. O fel pode não ser amargo e o mel quem sabe é a perdição. Se a fé cura o corpo, a alma padece sempre de desgosto. Talvez o egoísta seja mais pródigo que o altruísta. Aquele que ama demais pode estar compensando um ódio que carrega nas entranhas pelo que ele nem sabe do que. O filme que a vida passa termina sempre com o mesmo final e tem sempre o mesmo início e raramente em seu meio tem alguma novidade. A gente nasce, cresce, reproduz e morre! Por quê? Porque não podemos inverter a ordem das coisas e mudar todo esse conceito de vida que nos foi dado? E assim Deus continua sua criação fazendo da vida um eterno filme de repetição. Vale a pena ver de novo?