Pescar no Rio Mogi Guaçu, Porto Ferreira-SP

Residi por uns tempos na baixada santista, e tendo um amigo que trabalhava no Posto de Pesca de Santos, ganhava dele uma sacolada de peixes do mar. Peixes esses que, ele ganhava dos pescadores, após ser fiscalizado pelo DIPOA.

O amigo até sugeriu, que tal a gente montar uma sociedade, tenho um amigo por nome “Jorge Trombada”, ex-jogador do Santos F. C., que possue vários barcos de pesca, tem alguns disponíveis para serem arrendados, pelo preço de 200 paus por mês, isso foi em 1982.

Que nada eu disse para o amigo, “caboclo é caboclo e não vira caiçara”, isso não vai dar certo, eu não entendo nada de pescaria. De fato em 1983 voltei para Porto Ferreira.

Quando morava na capital de São Paulo, de vez em quando a convite de amigos, íamos até a represa Beellings, pegamos várias tilápias, e o sabor dos peixes, era sabor de lodo fétido, e os rios da capital só servem para escoamento de esgoto.

Dois anos depois residindo em Porto Ferreira, lá vou a convite de um amigo pescar de barco no Rio Mogi Guaçu. O amigo começou a bater nas laterais do barco, daí peixes vinham a tona, e se tivesse de boca aberta poderia engolir um vivo, rsrsrs.

Conversando com pescadores ferreirenses, fiquei sabendo que esse tipo de pescaria tem o nome “Promombó”.

*1. Bras. Tipo de pescaria à noite, em que se faz uma pequena fogueira ou se coloca um lampião dentro da canoa, a fim de que os peixes saltem para dentro dela, atraídos pela luz: "Eu solto minha canoa/Vou pescar de promombó." (Zé Carreiro, Cururu.)

F.: Posv. do tupi piramo'mbo 'peixe que salta

Tangerynus
Enviado por Tangerynus em 11/09/2011
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