Aos que preferem o "ter" do que o "ser"...
Eu queria me enganar às vezes quanto as pessoas, mas é inevitável, eu não me engano.
Eu queria não perceber às vezes, mas é inevitável, entendo até as entrelinhas.
Mesmo assim eu (uma verdadeira boba) continuo a depositar esperanças em quem vejo que não posso depositar, pois é, eu tento maquiar algo que percebo, mas não adianta, acaba realmente acontecendo o que imaginava.
As aparências que enganam, as palavras que mentem, as saudades que seduzem e iludem. As pessoas que procuram as outras apenas pelo fato de terem mais uma, que acham que vale mais a quantidade do que a qualidade, aquelas que brincam com os sentimentos dos outros, aquelas que acham que iludir os outros ainda está em moda. Enfim, escrevo para todos vocês, os que na verdade enganam a si mesmos.
Vocês que vivem se enganando com o materialismo e as aparências das pessoas, ambos que se perdem com o tempo, capas e máscaras ásperas ou sedosas que viram as cabeças dos mais levianos e imaturos.
Nessa era onde as aparências são o que realmente importam, e vale mais “ter” do que verdadeiramente ser, até quando vocês continuarão a se enganar?