Lançamento de livro entre  os Recantistas        
 
 
 
                               Domingo passado, dia 04 de setembro, tive a grande alegria de fazer o lançamento do meu primeiro livro de crônicas, na bienal do livro no Rio de Janeiro.
                               Uma festa e tanto!  Nesta experiência, nem tanto pelo livro, mas muito  mais pela presença de tantos amigos e amigas, pude fazer uma constatação interessante. Tanta foi minha alegria, que  fiz uma analogia com o meu primeiro “porre” no início da minha mocidade.
                               Acho que o leitor vai se interessar, por ser uma história verídica e muita autêntica. Vamos lá:  recebo meu primo Almir, vindo de Manaus, no Rio de Janeiro. O primo queria conhecer a noite carioca, em  Copacabana. Com meus dezenove anos, não fiz por menos: numa só noite entrei  em quinze boates e inferninhos de todos os tipos. Queria impressionar o primo... Em cada boate, tomávamos duas,  três bebidas... Uma tremenda “mistureba” de bebidas...
                               No fim da noite, lá pela madrugada, não pude mais conduzir o Almir no Rio, porque simplesmente fiquei de “porre” e ria sem parar. Não consegui mais parar de rir. Era um riso de muita alegria. Conclusão: atônito, o primo, que não conhecia a cidade, teve que pegar um táxi e me levar para casa. Entrei no apartamento às gargalhadas e acabei dormindo com um sorriso nos lábios.   
                               Pois é, meus amigos e amigas deste site maravilhoso que é o Recanto das Letras, a analogia fica por conta, naturalmente da alegria,  esta a sensação espetacular que tive na bienal do Rio. Foi meu segundo “porre” de alegria. Quem já publicou um livro, tenho certeza, teve este tipo de alegria.
                               O Riocentro é um local  de difícil acesso e até o carioca evita ir a um lugar tão distante. Por pouco quase não consegui chegar. Mas tudo foi compensado com a máxima felicidade de me encontrar com o José Claudio Adão, com sua inteligência e  simpatia irradiantes,  que se abalou de Belo Horizonte, para vir ao Rio.  De receber a visita também da Maria Luiza Martins, que está na foto,  muito querida e muito lida aqui no Recanto. E para completar minha felicidade, também me encontrei com o Antonio Carlos Seminale, o nosso poeta maior transcendental. 
                               Os amigos não fazem ideia do que seja transformar uma amizade virtual, que já era sólida, em uma amizade completa, com o conhecimento pessoal, abraçando o amigo e a amiga em  carne e osso.
                               Volto a repetir, o livro em si é o de menos, diante da imensa satisfação  que é abraçar esses amigos e amigas. Posso incluir, claro, todos aqueles que não puderam comparecer,  mas que vibraram e com seus comentários mandaram seus abraços calorosos.
                               A toda essa gente boa, minha gratidão e obrigado por essa segunda embriaguez. Sem dúvida, é exatamente igual  à  embriaguez de quem está amando. Quem já amou sabe disso e concordará comigo.
                               E o mais notável: este amor tem mão dupla. Amamos e somos amados.