A imolação na arena...
O homem caminha para um processo de involução.
Dias atrás fiquei estarrecida, tamanha era a covardia.
Senti uma dor aguda no coração, quando vi um jovem se exibindo num “esporte” na arena. Era todo um esquema aparatoso, onde o imolador se deleitava perante o público.
Um pobre bezerro, indefeso se retorcia de tanta dor. Tive a impressão que muitos ossos foram esmagados..
Fiquei indignada e chocada, depois soube que o coitadinho foi sacrificado.
A pessoa dava entrevista com frieza e dizia que foi uma fatalidade.
Atitude que só menospreza nossa inteligência.
Fiquei a pensar. Tudo isso é oligofrenia?
A violência mudou de nome, agora tudo é fatalidade.
Ela se escora sob a falta de crescimento espiritual, intelectual, moral, ético, etc.
Esses valores jamais morrerão, porque se baseiam na verdade, sob a luz da razão.
Os profetas e os filósofos já exaltavam, ensinando esses mesmos valores antes mesmo do nascimento de Cristo.
Os valores atravessaram a linha do tempo, caminhando de mãos dadas com a humanidade.
Jesus, Maior Sábio do mundo fez sua vereda dolorosa, ensinando e exemplificando o caminho do bem. Os valores são os mesmos só que o homem é teimoso não quer aprender.
Quem disse que os animais foram criados para o homem escravizá-los e trucidá-los?
Será que o homem de hoje é o mesmo de ontem da Idade Antiga, época do Império Romano. A populaça num burburinho no Coliseu assistia aos espetáculos em delírio.
Eram lutas sangrentas com um bando de celerado.
O que fazer? Ficar no passado e seguir as leis de Hamurabi, da Babilônia, olho por olho, dente por dente, ou, então, esperar pela lei da Física: ação e reação.
Essa última é daquele ditado popular, quem planta a colheita é obrigatória.
Nesse mar de ilusões, egoismo e orgulho, a evolução do homem estaciona desaguando numa decadência galopante.
Pensemos nisso...