1 X 0 Crônica de: Flávio Cavalcante
1 X 0
Crônica de:
Flávio Cavalcante
Minha torcida sempre vai ser pelo lado certo. Pode até parecer absurdo a minha opinião com relação a certos acontecimentos, a gente há de convir que o bicho homem, chegou ao cumulo do absurdo em si tratando de maldade. O mundo atualmente teve um avanço tecnológico proporcionando melhorias no dia a dia do povo, mas junto com este avanço veio também um retrocesso no crescimento espiritual. Homens passaram a ser individualistas, materialistas e sem o mínimo de amor próprio e tudo por causa de poder e dinheiro.
A doença chegou ao cúmulo dele se autodestruir e destruir tudo em sua volta, prejudicando e ele aos seus próximos. Para adquirir esses prazeres próprios, agem como insanos e inconsequentes, massacrando todas as leis do homem e as naturais.
Cansamos de vir cenas de violência, fato que já se tornara comum no nosso dia a dia. Folheando um jornal de alta circulação vi uma matéria que me deixou atônito. Muitas vezes pensamos que já vimos tudo na vida, mas basta abrir uma página na internet ou ler um jornal para tudo que havíamos pensado cair por terra. Violência no trânsito, jovens fazendo pegas em vias movimentadas, Drogas destruindo sonhos, desmatamento desenfreado e etc. Assuntos como estes que já se tratam de notícias comuns. Mas a que me chamou mais a atenção foi essas práticas de torturas de animais, como briga de galo, tourada.
O mundo endoidou o cabeção de vez. O homem anda carregado de desamor ao próximo de uma forma estupenda e contumaz. Alguém tem que gritar com essas atrocidades que vem acontecendo principalmente em nosso país. É óbvio que toda sociedade tem conhecimento e os que dizem ser os todos poderosos parece não ter interesse em acabar com essa prática, que de vai de encontro a qualquer ensinamento divino. Na maioria das vezes em touradas, como diz o ditado popular “UM DIA É DA CAÇA E O OUTRO DIA É DO CAÇADOR” E quando o touro é o vencedor, transforma o lugar que deveria ser um âmbito de diversão e prazer num palco de sangue e desespero. Eu vi uma cena na internet que o toureiro humilhou o animal, até um estresse total e a consequência disso não foi muito aprazível. O animal pisoteou o toureiro, prendeu-o em seu chifre e saiu bailando com ele já desacordado, até jogá-lo em meio á multidão. Nesse episódio, saíram muitas pessoas feridas também, depois que o touro invadiu a arquibancada e saiu pisoteando e chifrando todos os espectadores que encontrava em sua frente. 1X0 para o touro. Eu aplaudi o touro de pé, que teve toda a minha torcida. Aliás, eu aplaudo de pé o lado do bem mesmo sabendo que houve nessa prática um derramamento de sangue. Nós somos responsáveis pelos nossos atos. A responsabilidade dobra, quando temos a certeza de que o que estamos fazendo é errado.
O mundo está assim acompanhando a modernidade. A mente humana parece que foi arrancado um parafuso de sua engrenagem. O povo anda muito ligado no lado maléfico. Os males praticados vêm desde animais até as crianças. Monstros praticam seus desejos sedentos em cima de indefesos mostrando serem verdadeiros covardes. As leis continuam com os olhos vendados para o que é certo, apoiando as atrocidades desses insanos. Parece que a frase “DAR A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR” desceu de rio á baixo.
Essas atrocidades já se tornaram normais. Aliás, a violência numa forma geral, já não é mais como antigamente uma coisa difícil de ver. É notório que já se perdeu o controle. Ou se toma uma atitude brusca de imediato, ou caso contrário estamos de peito aberto a um futuro incerto e não sabido; pois, quem deveria estar conosco na guerra não demonstra interesse algum, pois, só vão ganhar mais trabalho e nada em benefício próprio, pensamento próprio dos comandantes que já nascem no país com semente do querer ganhar fácil, roubar e se dar bem tudo, mesmo que esta prática seja desonesta. Visão daqueles nossos “REPRESENTANTES” e comandantes. 1X0 para o povo que tem certeza que tudo está errado, não pode fazer absolutamente nada, mas consegue criar um escuto de autoproteção. É lamentável.
Flávio Cavalcante