Japoneses Esquisitos
Esses Japoneses têm muito mais diferenças entre nós brasileiros do que os olhos amendoados. Apesar de possuírem uma cultura milenar, não conseguiram aprender algumas “espertezas” do ocidente, principalmente com os brasileiros, mesmo sendo o Brasil a terceira maior concentração de japoneses fora do Japão.
Há alguns meses o Japão sofreu um terremoto seguido de um tsunami devastador. Estima-se que mais de 20000 pessoas perderam a vida. Estradas foram completamente destruídas, assim como plantações e lamentavelmente uma usina nuclear que certamente deixará rastros de contaminação por muitos anos.
Imaginem que depois de tantas tragédias, e passado alguns meses, temos a notícia de que a província de Fukushima, a mais afetada pelos acontecimentos, devolveu à Cruz Vermelha o equivalente a cento e oitenta milhões de reais, dinheiro esse doado e não utilizado no socorro das vítimas, pois a quantidades de pessoas afetadas foi superestimada. Ainda surpresos por essa notícia, ficamos sabendo que o primeiro ministro japonês, Naoto Kan, que desde o primeiro dia após o terremoto seguido de tsunami recusou-se a receber salário, demitiu-se após ser criticado pela sua atuação não suficiente durante as tragédias.
Pois bem, esses japoneses precisam de algumas lições que só os nossos políticos podem ensinar. Alguém ouviu falar em devolução de doações nas tragédias de Friburgo, de Santa Catarina ou de Angra? Claro que não! Ao contrário ficamos sabendo através da imprensa que parte desses donativos foram desviados! Alguém ouviu falar de político brasileiro que largou rapadura por causa de críticas?
Nossos safados daqui, os Fernandos, Valdemares, Sarneys , Falsários e Genuínos, são mestres em sujeira, corrupção, desvio de verbas e são doutores para legislar em causa própria aumentando seus salários na calada da noite e absolvendo as Jaquelines e outros Roriz. Se vendem o tempo todo, nos obrigam comparecer às urnas para votar, e eles mesmos não votam quando seus interesses pessoais são outros.
A natureza nos privilegiou deixando longe os terremotos, furacões e tsunamis, mas por nossa própria vontade deixamos nos levar por esses cretinos que nos governam.
Logicamente fui irônico ao me utilizar do adjetivo “esquisito” para identificar o povo japonês, esse esquisito vem do espanhol, que quer dizer raro.
Esquisitos de verdade somos nós deixando-nos dominar por esses safados e não protestando a não ser através de piadas, frases e pequenas crônicas como essa.
Parabéns ao povo japonês que se pauta por honra, dignidade e honestidade, devolvendo doações não utilizadas!