LITTLE BOY (o "rapazinho")
06 de agosto de 1945, 8h e 15min da manhã, hora do Japão. Do Enola Gay, pilotado pelo Coronel Paul Tibbets, o Major Tom Ferebec enquadra o visor de sua mira sobre o rio Ota e Little Boy é lançada. Um tremendo lampejo de luz atravessou o céu. Parecia uma lâmina de sol. Quarenta e três segundos depois, Hiroshima é um mar de chamas. Um aterrorizante cogumelo de fogo e cinza se ergue. Ao se apagarem, as chamas cedem lugar a uma espessa e corrosiva chuva negra. A quase totalidade de Hiroshima simplesmente desaparece. Nas primeiras horas o estrago já era espantoso: 90 mil mortos, 40 mil feridos. Era o começo da sinistra ceifa de Little Boy.
Mas, o holocausto atômico do Japão não ia terminar aí: no dia 09 de agosto, a segunda bomba atômica era lançada sobre Nagasaki, matando mais de 75 mil pessoas.
Hoje, passados 66 anos, a tragédia das duas cidades japonesas é um marco triste na História. Um fato que comprova até onde vai a desfaçatez do homem dito civilizado, cujas guerras matam milhares de inocentes e demonstra que a vida humana vale menos que a vida de um inseto.
Será que os fins justificam os meios? É um caso para séria reflexão...