Facetas do ser humano
São decisivas as influências do meio através das circunstâncias da vida, as experiências vivenciadas e como a história do ser humano foi se desenvolvendo, principalmente os fatores concretos ligados à infância. Segundo Nuttin, o homem vai fazer valer uma forma estritamente pessoal que consiste em se ter um plano de vida, uma forma individual que vai caracterizar o estilo de ser de cada um, resultando num somatório de formas de comportamento de cada um.
Há 50, 40 anos, o menino era educado de forma diferente da menina. O menino crescia para ser forte, superior. Seria um dia o provedor de sua família e deveria ser dotado de uma autoridade incontestável. O respeito seria inerente ao seu papel, sendo manifestado por sua esposa e seus filhos. A menina deveria ser frágil e inferior.
Os valores foram se transformando e não há mais lugar para a mulher fraca, dependente. Homens e mulheres vão à luta, ao mercado de trabalho, desfazem casamentos, refazem outros, constituem novos relacionamentos. Há dias, no prédio onde moro, eu com meu netinho de dois anos e uma garotinha também de dois anos. Resolvem brincar e cada um abre seu saco de brinquedos. Entre os da menina, estavam carros, quebra-cabeça e peças para montar objetos. Antes só era possível aparecerem bonecas e objetos considerados estritamente femininos, como maquiagem, objetos de decoração para casa. Sinal que os tempos mudaram. Por que não a garotinha brincar com carros, se no futuro ela vai possuir um? Não vejo boneca entre os brinquedos do meu neto e fiquei me questionando o porquê. Hoje em dia os pais cuidam dos filhos e não haveria nada de errado se ele brincasse com bonecas. Parece-me que se só quisesse brincar de boneca é que seria sintomático. Mas, sintomático de quê? A grande questão é como se define a sexualidade. Os homossexuais tinham preferências por bonecas? Envolvia, predominantemente, o gosto pelos objetos femininos, como roupas,colares, batons e outros? Identificação com uma mãe que possui uma natureza forte, com traços de comando e dominação no meio? Ou um pai submisso, frágil, incompetente e impotente? Não descobri um consenso sobre a origem da homossexualidade. Há inúmeras teorias,psicanalítica, psicológica, biológica e outras, mas nada preciso.
Os pais, muitas vezes, costumam fazer projeções sobre os filhos. Planejam, idealizam profissões, atitudes, quando seriam desejos deles e não dos próprios filhos. Dependendo das exigências dos pais e intolerância em não seguirem à risca seus projetos, podem surgir comportamentos insatisfeitos, infelizes e fugindo à “normalidade”.
Nuttin cita o caso do “Don Juan” que, no fundo, duvidava de sua masculinidade, de forma inconsciente. Procurava “nas conquistas e extravagâncias sempre novas uma compreensão para estes sentimentos. Assim, buscava inconscientemente persuadir-se de sua capacidade viril de conquistar.” Geralmente, a pessoa que se sente inferior, tende a compensar este sentimento pela lei da conservação de si mesmo no plano psíquico. São inúmeros casos em que as pessoas que tiveram a auto-estima comprometida, ou pela pobreza, feiúra, cor e outros, buscam atitudes de imposição através do poder conseguido, ficando patente a compensação pelas perdas de estima, ao longo de alguns anos, principalmente na infância e adolescência.
No desenvolvimento do ser humano, há dois caminhos: o das realizações afetivas e o sentimento de pertencimento social e o outro que é o da fuga da vida social, apresentando perturbações e muitos conflitos psíquicos. Nestes casos, não há como não buscar ajuda. O difícil é se conscientizar da necessidade de que estará melhor contando com apoio profissional na área psíquica. Fica o infeliz fazendo infelizes os mais próximos, enquanto não encontrar alguém a quem tenha respeito e que indique que tem buscar ajuda.
São decisivas as influências do meio através das circunstâncias da vida, as experiências vivenciadas e como a história do ser humano foi se desenvolvendo, principalmente os fatores concretos ligados à infância. Segundo Nuttin, o homem vai fazer valer uma forma estritamente pessoal que consiste em se ter um plano de vida, uma forma individual que vai caracterizar o estilo de ser de cada um, resultando num somatório de formas de comportamento de cada um.
Há 50, 40 anos, o menino era educado de forma diferente da menina. O menino crescia para ser forte, superior. Seria um dia o provedor de sua família e deveria ser dotado de uma autoridade incontestável. O respeito seria inerente ao seu papel, sendo manifestado por sua esposa e seus filhos. A menina deveria ser frágil e inferior.
Os valores foram se transformando e não há mais lugar para a mulher fraca, dependente. Homens e mulheres vão à luta, ao mercado de trabalho, desfazem casamentos, refazem outros, constituem novos relacionamentos. Há dias, no prédio onde moro, eu com meu netinho de dois anos e uma garotinha também de dois anos. Resolvem brincar e cada um abre seu saco de brinquedos. Entre os da menina, estavam carros, quebra-cabeça e peças para montar objetos. Antes só era possível aparecerem bonecas e objetos considerados estritamente femininos, como maquiagem, objetos de decoração para casa. Sinal que os tempos mudaram. Por que não a garotinha brincar com carros, se no futuro ela vai possuir um? Não vejo boneca entre os brinquedos do meu neto e fiquei me questionando o porquê. Hoje em dia os pais cuidam dos filhos e não haveria nada de errado se ele brincasse com bonecas. Parece-me que se só quisesse brincar de boneca é que seria sintomático. Mas, sintomático de quê? A grande questão é como se define a sexualidade. Os homossexuais tinham preferências por bonecas? Envolvia, predominantemente, o gosto pelos objetos femininos, como roupas,colares, batons e outros? Identificação com uma mãe que possui uma natureza forte, com traços de comando e dominação no meio? Ou um pai submisso, frágil, incompetente e impotente? Não descobri um consenso sobre a origem da homossexualidade. Há inúmeras teorias,psicanalítica, psicológica, biológica e outras, mas nada preciso.
Os pais, muitas vezes, costumam fazer projeções sobre os filhos. Planejam, idealizam profissões, atitudes, quando seriam desejos deles e não dos próprios filhos. Dependendo das exigências dos pais e intolerância em não seguirem à risca seus projetos, podem surgir comportamentos insatisfeitos, infelizes e fugindo à “normalidade”.
Nuttin cita o caso do “Don Juan” que, no fundo, duvidava de sua masculinidade, de forma inconsciente. Procurava “nas conquistas e extravagâncias sempre novas uma compreensão para estes sentimentos. Assim, buscava inconscientemente persuadir-se de sua capacidade viril de conquistar.” Geralmente, a pessoa que se sente inferior, tende a compensar este sentimento pela lei da conservação de si mesmo no plano psíquico. São inúmeros casos em que as pessoas que tiveram a auto-estima comprometida, ou pela pobreza, feiúra, cor e outros, buscam atitudes de imposição através do poder conseguido, ficando patente a compensação pelas perdas de estima, ao longo de alguns anos, principalmente na infância e adolescência.
No desenvolvimento do ser humano, há dois caminhos: o das realizações afetivas e o sentimento de pertencimento social e o outro que é o da fuga da vida social, apresentando perturbações e muitos conflitos psíquicos. Nestes casos, não há como não buscar ajuda. O difícil é se conscientizar da necessidade de que estará melhor contando com apoio profissional na área psíquica. Fica o infeliz fazendo infelizes os mais próximos, enquanto não encontrar alguém a quem tenha respeito e que indique que tem buscar ajuda.