Poeta Louco.
Como um poeta louco, arregaça as mangas da camisa, arranca a gravata, pendura um veneno no pescoço e compra uma garrafa de tequila, partindo para o despenhadeiro, ouvindo Lou Reed no mp3 primeira geração, resistente pacas!
Como o poeta asceta e pateta de um ano qualquer, quer se matar, e agora!
E só fala da, de ou sobre a morte. Afinal, é um poeta louco, sem época definida.
Sai aos ventos, sem cabelos, sem placas nem bandeiras, portando documento e devidamente cadastrado no cadastro de pessoas físicas da república federativa do Brasil. É palmeirense de coração. Começou sua torcida com uma derrota, a da final do campeonato paulista de 1986, em que o Palmeiras perdeu para a inter de limeira, de Kita, o barbudinho e companhia, com a falha (eu te perdôo) do Denis. Ali senti que amava um clube de camisas verdes, Sociedade Esportiva Palmeiras, o Campeão do Século!
Mas é uma longa história e eu já estou mais bêbado do que deveria estar. Amanhã tenho que levantar cedo para lavar a alma; lavo-a todo dia de manhã, quando possível.
Savok Onaitsirk, 02.09.11;