INDEPENDÊNCIA OU MORTE!
INDEPENDÊNCIA OU MORTE!
Sete de setembro de 1.822, Colina do Ipiranga, São Paulo, Brasil.
Um jovem príncipe, a cavalo, junto com a sua comitiva, recebe uma mensagem, enviado pelo rei de Portugal, seu pai.
Essa mensagem ordenava que voltasse imediatamente para Portugal ou o Brasil seria invadido pelo exercito Português.
O príncipe, cujo primeiro nome era Pedro, já havia recebido diversas ordens para deixar o Brasil e retornar a Lisboa.
Pedro lê mais essa carta do seu pai.
Uma lufada de vento tenta arrancar-lhe das mãos a mensagem e afaga-lhe levemente os longos cabelos.
O príncipe olha ao redor e vê novamente as colinas do Ipiranga, parte de um País que já aprendera a amar.
Respira, profundamente, o ar dessa terra que já lhe era querida.
Arranca do braço o laço das cores de Portugal que, ainda, lhe prendiam a Corte.
O cavalo faz um movimento, girando em circulo e ele pode ver todos os componentes que lhe acompanhavam.
Desembainha, então, a espada colocando-a ao alto e ela recebe o brilho do sol daquela tarde.
E Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, no ardor dos seus 23 anos, fala em tom solene e alto:
“Viva a independência e a separação do Brasil.
Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro promover a liberdade do Brasil.
Independência ou Morte!".
Eram exatamente 16,30 horas.
Estava, assim, proclamada a Independência do Brasil!