SAUDADES DE ACAJUTIBA

Em plena Praça denominada de Nossa senhora das Candeias um casal

feliz passeava enquanto seu lindo veiculos azul na borda da rua espe

rava os dois sentados bem a sóis contemplando as maravilhas das árvo

res frondosas encorpando a maravilha do lugar.

A lua começava a sair e o sino da igrejas,começava a bater era dezoi

to horas,portanto horas do Ângelo,assim como preceitua os conceitos

cotólicos,ambos sonhava compromisso de casarem e constituir uma fa

milia,restavam um pouco mais de dar tempo ao tempo para que tudo

fosse concretizado.

Lá na malhada dona Gertrudes roçava com uma êximia velocidade que

até parecia ter uma máquina em seu corpo,enquanto isso,seu esposo

so,neco escolacho,consumia uma garrafa de aguardente que mais pare

cia um alambique em plena produção.

A cidade seguia com suas longas estradas empoeiradas,carros passan

do enquanto alguns matutos entre lombos de burros e há galopes se

guiam,em picadas a fora,homens de trabalho de sol a pino,sem esco

lher dia de descanço,sem ter medo do pesado.

Lá na outra praça Maria vendia seu delicioso acarejé e abará,uma for

mosura em forma de sabor,a diversos anos contemplando os paladares

dos seus fregueses,própriamente vezeiro de sua obra prima.

De repente bem do outro lado as mesas de cervejas estavam fartas pa

ra alguns que procuravam extravazar as mazelas do seu dia-a-dia, ao

som de um pagode uma música qualquer nessa hora o que vale é viver

alguns momentos mesmos que seja em um pedaço de churrasco e um

copo de cerveja e muitas vezes não importava a marca da cerveja e

sim a que tivesse ali para beber naquele momento.

E a vida não pára por aí é sábado logo é domingo,para uns feiras para

outros,missa matinal.enquanto outros correm atraz de uma pelada e ou

tros já vão a praia tomar banho e cuidar da pele.

Bom como aqui não tem mar que bom se banhar no itapicuru!A água é

limpa não tem muita velocidade aonde até jovens podem tranquilamen

te,se distrair sem não nos preocuparmos.

Dessa forma a minha Acajutiba morena dos meus olhos silenciosamente

reina em paz sobre antigas linhas férreas,e que muito progresso passa

ram sobre os seus trilhos,em epocas remotas,repousa entre longas ruas planas,sem ladeiras muito´ingrímes,e algumas praças onde ainda

se pode se diálogar e jogar um baralho ou dominó com os amigos, ao

chegar da noite,ao farfalhar do vento ao pôr do sol em forma de ternu

ra.

De te saudades não me faltam:Oas domingos na igreja de Nossa Senho

ra das Candeias,eu e a minha esposa contritos de fé iamos, em silêncio

rezar,pedindo forças para um mundo melhor,onde reine mais amor e paz

ao sair do templo,tomavámos um belo sorvete do amigo Andrade,daí se

guiamos,para casa e estava o inicio do nosso dia em andamento.

E dessa sequência,ía ao pé da laranjeira e chupavamos algumas laran

jas,que era tantas doces laranjas,que sobravam para serem dadas pa

ra quem ei quizesse dar.Terras de lindos coqueiras,sobrevivencia natu

ral de muitos filhos desse lugar,de Acajutiba a Aporá é coco bom de se

Vê,de se vender em qualquer outro lugar.

Ô bica maravilhosa com suas águas,quase térmica jorrando para nos ba

nhar,com extrema densidade que após umas e outras dava para se mer

gulhar e sair bem menos glogle.Tudo isso é belo recordar,e e mais in

teressante é saber que a divina natureza,lhe concebeu com eterna se

renidade,simples e disfarçada,mas repleta de beleza e de ternura, bem

no cantinho da história,onde outrora velhos vagueiros,tropeiros,comiam

descansavam,pernoitavam,debaixo dos seus frondosos cajueiros

JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ

Salvador-Ba,31 de agosto 2011.

Crônica Saudades de Acajutiba

JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ
Enviado por JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ em 31/08/2011
Código do texto: T3193863
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