NO PAÍS DA BOLA, EMBOLANDO A HISTÓRIA

Cabral subiu no Monte Sinai, avistou Moisés no Monte Pascoal e combinaram que o Brasil seria o País do carnaval. Colombo, navegando em mar aberto, muito esperto, não querendo ficar de fora, trouxe logo uma bola. D.Pedro, não entendeu e ficou a matutar: quem vai jogar? Índio rápido respondeu: sou eu! A Marquesa, rival da Princesa, que de anjo não tinha nada, quis dar uma de fada. Procurou Leopoldina, que conversava na esquina, e propôs uma agenda para resolver a contenda. Torcer para o mesmo lado, acabar com a disputa, pois já estava com enfado de ser taxada de puta. Moisés se ajoelhou, agradeceu e rezou. Cabral juntou seus marinheiros, treinou-os para artilheiros mas, na sua ligeireza, esqueceu-se da defesa. D.Pedro aproveitou, um grupo de índios juntou e criou uma Seleção baseada no coração. A Marquesa e a Princesa, na torcida, adoraram e, numa conversa comprida, a D.Pedro abandonaram. O time de Cabral que só sabia atacar, levou 5 no final. Os índios só defendiam e nenhum gol faziam. Ninguém mais nada entendia de onde vieram os 5, pois um time só atacava e outro só defendia. Colombo gritou feliz: está na frente do nariz. É, para que ovo em pé, essa terra é varonil, isso é o Brasil! Moisés para o céu olhava, com o rosto cor de vinagre, e loucamente gritava: isso é milagre! D.Pedro, amante incorrigível, treinador de competência, fez o que era possível: proclamou a independência.

Giustina
Enviado por Giustina em 31/08/2011
Reeditado em 15/07/2014
Código do texto: T3193533
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