Minha “Teoria sobre o tempo”
Minha “Teoria sobre o tempo”
Pensando na criação da vida e em teorias que permeiam tudo que circunda esse tema, eu resolvi criar a minha. Não precisei de fórmulas para comprovar, mas, apenas, uma matemática feita sobre observações. Quando o universo foi formado pela grande explosão (BIG BANG), o tempo, nesse momento, também deu o seu pontapé inicial. Teoricamente, o tempo, nesse exato momento, não estava ainda com as medidas que hoje conhecemos. Vejamos: o tempo é como uma linha reta e constante, sempre pra frente e nunca retroagirá, por isso, quase que, com certeza, seria impossível voltar para trás. O nosso desejo de consertar o que fizemos de errado nos permite sonhar com essa impossibilidade. Por quê? Porque é impossível viajar à velocidade da luz e, tampouco, perto dela, pois precisaríamos de mais energia e massa. Mas, se conseguíssemos tal feito (suposição) cairíamos no infinito, no vácuo.
Voltando à minha teoria sobre o tempo. O tempo que sentimos pode, com o tempo, apresentar variações. Como as galáxias estão se afastando, uma da outra, o tempo, em sua linha, também está sendo modificado. Não sentimos (sentimos sim!) tal efeito, pois estamos dentro do espaço-tempo e se ficássemos de fora seríamos o próprio Deus. O tempo está passando mais rápido, isso é fato! Nosso dia tem 23 horas, 56 minutos, 4 segundos e 9 centésimos; o relógio dita essa regra. Não! Nosso dia, hoje, tem ...h (cálculo que deixo para os físicos, afinal, tenho que deixar algo para eles trabalharem), pois o universo está em movimento e, sendo assim, mexeu na própria linha do tempo. Para conforto de alguns, a idade cronológica deveria ser mudada e, novamente, recontada.
O tempo nos aprisiona dentro dele e sentimos apenas o seu peso, mas a realidade é que o tempo está atropelando a sua própria direção e mudando sua medida. Hoje, o tempo está correndo e não há tempo para nada, mas, se minha teoria estiver certa, estarei saindo, agora, da adolescência. O tempo corre e eu me atraso. Agora, só o tempo dirá se estou certo em minha teoria; ou ele vai me transformar num “Verne” ou num verme. Só o tempo dirá!
Mário Paternostro