O poeta é composto de um dueto de energias:
Corpo – que abriga sua mente, inteligência, raciocínio, que resulta na criatividade e o sistema límbico, que é a unidade responsável por nossas emoções.
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Alma – energia permeada de sabedoria, sensibilidade e inspiração.
A poesia resulta da soma das unidades que permeiam o dueto, desta forma, nem sempre o que o Poeta escreve, vivencia em sua existência atual, pois sua Alma, musa da inspiração, em outras caminhadas, viveu múltiplas emoções, as quais são dedilhadas quando, como receptáculo, encontra o Poeta para versejar.
Desta forma, o poeta não segue um roteiro poético, pois cada inspiração depende da vibração do momento e do objeto em questão, observa-se como exemplo, vários poetas com o mesmo título para sua obra e com um versejar antagônico.
É possível afirmar que 50% de todas as obras poéticas sofrem a influência da Alma e os outros 50% é resultante da vida afetiva que cada pessoa escolheu em sua existência, através de seu Livre Arbítrio, com resultados nefastos ou produtivos.
Para o Poeta entender o famoso “ser ou não ser” é simples, quando conclui sua obra e diz: o que escrevi não tem nada a ver com minha pessoa, com o que penso e com o que sinto, por certo, é inspiração da Alma que em ti habita, em suas viagens nas Vidas Passadas.
Não se questione ao pegar a pena e o pergaminho, apenas solte o verbo, sem autocrítica, sem amassar papéis e jogar no lixo, ali pode estar o registro de sua Obra Prima, seja você em qualquer circunstância para ser plenamente feliz.
Beijokas poéticas nesta madrugada.

verita
Enviado por verita em 28/08/2011
Código do texto: T3186289
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