Sorrateiramente, entrei pela janela daquela noite fria e enluarada. A brisa quase gelada, o barulho do mar revolto jogando-se conta as pedras ecoavam de forma tão conhecida e peculiar a tantas outras vezes que estive naquele lugar. Senti-me romântico e sozinho, mas nada que me parecesse indesejável. Lugar tão familiar onde, em muitos verões, para o mar eu era peixe. Mergulhava das pedras, daquele lugar lindo, romântico e poético, que até virou tema. E eu, de novo ali, no Arpoador, mas com uma bagagem de realidade que amadureceu, e muito. Novos tempos, a paisagem mudou em tudo o que o homem pôde transformar. Somente as pedras preservaram suas formas. Largos calçadões, parques, postos de atendimento às necessidades. A Lua, felizmente, continua a mesma. Era cheia. Imponente e tranqüila como ela só! Pelas pedras espalhavam-se pessoas das mais variadas aparências. Uns, visivelmente turistas, portavam suas câmeras poderosas, indiferentes à fama desta Cidade, onde agora ecoa que está tranqüila. Contudo, nós Cariocas, sabemos que não é bem assim. Houve mudanças no estilo da violência, mas a insegurança ainda está rondando pela Cidade à procura dos incautos. Nem pessimista nem otimista, nenhuma destas posturas eu assumo. Melhorou sim, mas ainda é preciso cautela, e muita.
E a noite fria, longe de incomodar, agradava, aparentemente a todos. No quiosque, algumas pessoas sentadas às mesas tomavam suas bebidas preferidas com variados petiscos. Alguns não concordam, mas, para mim, o frio é aconchegante.
Neste momento de lembranças traduzidas neste texto, delicio meus ouvidos com um fundo musical. Hoje optei por Jaz. Diana Krall. Mera opção, questão de momento. Poderia ser as trilhas do Mancini. Bossa Nova seria para outro estado de espírito. Paulinho da viola, por qualquer intérprete. Agora a Diana está passando por “You go to my head”. Quem conhece sabe. Quem não sabe, precisa saber. Questão de gosto musical, o que não se discute, apenas declara-se! Mas, se possuímos isso em comum, uma boa sugestão: no Yutube procure por Rod Stwart and Deborah Cox, The nearess of you. Para quem quiser aprender a letra, é legendado.
E sigo ouvindo a Diana, “The look of Love”, do famoso “Burt Bacharat”
Té...
E a noite fria, longe de incomodar, agradava, aparentemente a todos. No quiosque, algumas pessoas sentadas às mesas tomavam suas bebidas preferidas com variados petiscos. Alguns não concordam, mas, para mim, o frio é aconchegante.
Neste momento de lembranças traduzidas neste texto, delicio meus ouvidos com um fundo musical. Hoje optei por Jaz. Diana Krall. Mera opção, questão de momento. Poderia ser as trilhas do Mancini. Bossa Nova seria para outro estado de espírito. Paulinho da viola, por qualquer intérprete. Agora a Diana está passando por “You go to my head”. Quem conhece sabe. Quem não sabe, precisa saber. Questão de gosto musical, o que não se discute, apenas declara-se! Mas, se possuímos isso em comum, uma boa sugestão: no Yutube procure por Rod Stwart and Deborah Cox, The nearess of you. Para quem quiser aprender a letra, é legendado.
E sigo ouvindo a Diana, “The look of Love”, do famoso “Burt Bacharat”
Té...