O inverso do verso, parte 2 – O fim do começo.
E foi assim que eu cortei sua garganta.
Com palavras ditas ao microfone.
Teu sangue frio jorrou sobre mim, congelando toda uma parte da minha alma, da minha vida.
Sim, eu sei que investimentos são necessários. Tão quanto um soco que me faça acordar. Acordar pra ver que esse meu jeito de ser é que me leva ao fundo deste poço de palavras.
É de lá que volto cheio delas, das palavras.
Sim, essas que você admira. As mesmas que queriam apagar.
Mas isso eu não posso permitir. Apagar um pedaço de minha vida?
Não. Contente-se com a ética.
Eles gostaram, você não. Eles queriam, mas não bastou.
O resultado de toda essa presunção, foi uma perda. Afinal, perdi dois terços de toda essa história.
Assim, eu descobri que a felicidade é qualquer coisa. Exceto o que me motivou a dizer-te tais palavras. Desculpe.
Felicidade é tudo. Exceto o que tenho agora.
Aonde!