500 HISTÓRIAS. PASSAGENS.
Em 9/12/2009, quase dois anos, iniciei neste espaço lançamento de passagens que circulam pela nossa mente. Histórias...
Vi hoje que já são quinhentas, surpresa.....
São histórias, nossas, histórias da história, grandiosa e explicativa de alguma forma, seguimentos das causas e efeitos, história de terceiros, distantes no tempo ou próximos. Enfim são histórias.
Tudo e todos são história. Nada mais somos em corpo do que história, registrada ou não. Sem registro a história fica na memória da eternidade, como forma, matéria, e algo mais que representa o imemorial do inconsciente coletivo.
Com toda propriedade Gandhi asseverou: “Eu não tenho mensagem, minha mensagem é minha vida”, ou seja, sua história enquanto permaneceu no planeta como forma em matéria conhecida como corpo humano, alguma coisa tangível e muito de inteligível.
Um asteróide a sessenta e cinco milhões de anos impactou a terra e varreu suas espécies sob água, tsunamis da altura do Empire State Building. Em 24 horas percorreu todo o globo.
O carbono encontrado nas profundezas da península do Yucatan, México, traz esses indícios. É história, pode se repetir um dia. Os dinossauros foram extintos, embora fossem fortes e gigantescos.
Nossa espécie passará rápido, dizem eminentes antropólogos.
Tudo é história e tempo, passagens, asas de um voo interminável de matéria. Quem sabe(?) de outras matérias, também e inclusive, incorpóreas e de nós desconhecidas, que geram a usina de nossos pensamentos, inexplicáveis em regime de ausência de dúvidas, suas origens indefinidas, rede elétrica de neurônios, incertos, vacilantes e fracos, mas que também fazem história.
De toda essa história o mais importante é a história da amizade que fica e dá exemplo, do amor que se multiplica na boa vontade e no bem querer, em pretender agradar um ao outro, naturalmente, sem interesses.
É assim essa história dessas quinhentas histórias, muitos amigos aconteceram, ficaram incorporados ao meu patrimônio, altamente enriquecido com essa soma, honrado pela honradez de seus possuidores, Heleida Nobrega, Jacqueline K, Lúcia Constantino, Dja Luz, Anabailune, Maria Luiza Martins, J. Stanislau, Aureo, Heitor, Maria Olimpia Alves de Melo e tantos outros.
Os que divergiram e pudemos harmonizar entendimentos, restou bom para construir, afinando arestas, retirando pontas que machucam a humanidade embora possam ser absorvidas.
Precisamos conhecer as histórias para compreender quem as viveu. Por isso, os que agrediram, também, acho, pelo menos eu, em espírito e consciência, que pudemos acertar nossas diferenças, no leito da compreensão esclarecida, pela história, de alguma forma.
A histórias existem, são tudo, mas precisam de conhecimento. Precisamos e podemos, entender sem fraquejar, respeitando se possível a quem pode respeitar, sendo impossível, também há de cair no leito da compreensão, conhecida a história e seus personagens.
A vida é nada sem paz, a vida é pouco sem harmonia, o inferno ou o céu, já aqui, neste plano, estão ao nosso lado, embora todos já sejamos parte integrante da eternidade.
Agradeço a todos a amizade dispensada, espero que continue sem cisões, se existentes, será humano, saberemos como administrá-las.