UMA GRANDE VIAGEM NA MINHA SOMBRA !!!
No meu mais profundo saber, sei que pode ser tudo apenas mentira, a mentira do ser comum, do homem imortal, o ser puramente carnal. O homem feito da terra, de galhos, depois de carne, esse também que pode virar um ser estrutural que poderia se criar dentro de mim, na vida um homem comum, faze-lo criar vínculos, para depois me desprender vivendo do seu talento. Fazê-lo chorar, também me despir, das escuras sombras, das lutas cravadas no meu corpo, embriagados de mim mesmo, das cores e texturas, dos cheiros e perfumes, das noites vividas em claro, dos seres que me acompanha que me entendem e me exploram, não entendo o que esta além da vida, faço tudo que esta na minha vontade, simplesmente porque entendo a minha própria vontade, não compreendo o que está após a minha vida, será apenas recordações? Como um lixo urbano, ou simplesmente apenas outras recordações, vou deixar os olhos chorarem, como lagrimas em chamas, que caem dos meus olhos, nas lagrimas virgens, e soluços que não se calam, nos ritmos que confundem com meus gritos, numa grande viagem em minhas sombras escuras numa noite chuvosa, com os raios cortante na mais escura noite, com suas velas acessas, num jardim cenográficos, com suas flores virgens se desabrochando, para na mais inquietude das formas vividas nesta sombra da tão calada capacidade de desejo de voar. Vivo a construir meu próprio espaço, meu lugar de descarga de desconstrução, um belo lugar agitado numa escuridão de sonhos perdidos e não vividos, meu corpo arde, pulsa, nessa sombra vazia, de uma noite escura, perdida, que penso ser apenas um sonho atormentado pela minha inquietude, me alimento das sombras, das tristezas dos meus desejos perdidos naquelas lembranças de querer tudo e não ter nada, o vazio persiste ate hoje, de um nada que ainda ate hoje queima minha pele, meus sonhos, meus desejos, minha vontade de querer suportar e não ter a coragem de gritar vivo aprendendo que achava que o certo não era tão certo, que minhas vontades tinham que ser vividas em cada momento, coisas que nunca fiz agora e só isso que desejo, mas a ausência me perturba, perdi meu alimento que iria colher nas sombras, meu corpo esta ainda com muito mais sede de viver, desejos incontroláveis, ainda tenho sede, estou ainda no vazio, preciso preencher meu espaço, preciso de mais tempo pra poder ter mais tempo, um tempo que arde sozinho, em suas escuras procuras, nas sombras, nas noites sombrias, chuvosas, de somente a te procurar, no caminho encontro apenas o tempo perdido, não vejo o que procuro, nesta ausência do tempo, abro apenas uma porta criada pela minha própria imaginação, que esta trancada pelos meus segredos mais estranhos, pelos meus desejos não vividos, e não realizados, sou um ausente, trancado em meus espelhos, dentro dos meus sombrios ensaios de vida, querendo quebrar meus tabus e pensamentos, minhas inquietudes desejosas, vividas e não vividas, na esperança de abrir minhas portas imaginarias, inventada do meu mais puro nada, das minhas ausências trancadas no meu corpo, preciso viver dentro do meu eu, pra me vingar do que não vivi na busca das lembranças e ausências trancadas neste baú determinado pelo meu corpo.