A Imprensa e os Diabos à solta
Pouco se sabe sobre a vida.
Apenas que as maldades se repetem e o bem é esporádico.
Até as bondades, aquelas feitas com estardalhaço nos meios de comunicação escondem essências suspeitas.
Falar que desconfiamos da própria sombra seria sobrenatural.
Melhor desconfiar dos seus autores e nem sempre dos seus precursores.
Acreditar em..."trocaria tudo na vida por um sorriso em seu semblante" ...seria de rompantes de estrelismo em momentos fatais.
Melhor viver no mundo um sentimento de cada vez.
Amando continuar amando.
Com saudades continuar com saudades.
Chorando continuar chorando.
Acreditando continuar desconfiando...É um mundo cruel este.
Sentindo micoses, não coçar...o mal pode aumentar.
Melhor se calar...palavras puras são deturpadas.
Que o diga o que está escrito na Bíblia, que preventivamente não colocou as distorções em crime imperdoável, mesmo havendo o perdão.
Vão-se os Autores, ficam as Suas Obras.
Talvez o bom da vida seja deixar um bom legado.
Referencias boas, pontos marcantes que deixam boas lembranças das pessoas que ali passaram.
As Grandes obras na vida são reconhecidas mesmo sem marketing.
Quando mexemos com o imaginário das pessoas, alimentamos os seus medos e as suas fantasias. E cada qual se identifica com um personagem ou situação.
Como num filme de amor, desejamos sempre um belo final para a nossa trilha (existência) sobre a Terra.
O que perdura no Tempo é o que lançamos nas diversas formas de comunicação. Pode ser uma letra, um símbolo, um sinal, um papiro, uma estampa, uma cor, um disquete, uma foto, um cd, um vídeo, uma onda de rádio.
Mas estranhamente tudo isto se apagará o que fica então? Ficam as essências da vida, o bem e o mal.
Por que se fala tanto das pessoas ruins que já existiram sobre a terra?
Para servir de bom exemplo em suas contradições?
Estranho mundo este que banaliza o que é correto e faz manchete do mau a todo momento.
E pior ainda, porque nós lemos estas manchetes? Porque damos guarida para estas situações degenerativas do pensamento humano?
Porque transformamos o nosso dia a dia numa tortura sem fim? Escandalizados com a depravação, os abusos sexuais, os latrocinicos, os roubos escancarados onde o ladrão é preso e a polícia se torna a segunda ladra de um mesmo mesmo bem?
Levar aos séculos seguintes um belo enunciado nos parece tão fácil hoje, mas como? Será que deixaríamos de legado nas estrelas vídeos da decompostura dos cidadãos, do descaso dos órgãos públicos, da confraria de ladrões, das benemesses de alguns grandes políticos e conglomerações em "pele de cordeiro".
Se aqui já chegamos, sujos deste jeito, como limpar a nossa alma e viver dignamente em sociedade? Desconfiamos até das pessoas corretas que procuram nos mostrar um mundo melhor que este onde a imprensa diz mostrar a realidade, mas vive vendendo o mal como propaganda de primeira página.
Tão bom seria se abríssemos um jornal, um site e ali estivesse uma Grande Obra, pensamentos positivos, palavras encorajadoras para fortalecer o Homem no dia a dia.
A nossa imprensa revela todo dia o mundo em que vivemos ou o mundo no qual ela adora viver? Vaidades, luxúria, egoísmos.
Por vezes me parece que a imprensa nasceu de bons propósitos mas hoje se tornou uma maltrapilha que pede esmolas todos os dias para os seus leitores e tudo o que ela ve é a sarjeta onde vivem os seus pensamentos.
Quando alguém fala em moralidade poderia ser interpretando a palavra...onde mora a realidade (se esta fosse realmente uma Terra de bençãos)
Infelizmente aqui muitas vezes nos parece o inferno cheio de diabos a solta.
Não somos Anjos mas poderíamos ser pessoas normais sem asas mas com educação, respeito, moral, dignidade.
Poderia ser por uma mudança de atitude. Alguém inicie uma caminhada do bem, uma frente parlamentar da moralidade, um desfile com bandeiras e cartazes dos grandes homens da nossa história, os bons exemplos acima de tudo.
E os jornais onde aquelas manchetes que denigrem a raça humana, lá no final pelo meio das últimas páginas. Leria quem quisesse e não quem quer se atualizar com o mundo e se fortalecer nos bons exemplos.
Houve um tempo em que as manchetes policiais ficavam lá no final das páginas...Por que esta mudança?
Nossa nação é apenas de bandidos e assassinos? Ladrões e estupradores? Cadê o cidadão que vive dignamente, recolhe os impostos em dia, escreve grandes obras, desenha grandes contruções, recolhe o lixo nas ruas, ensina aos alunos as matérias que fortalecerão o seu intelecto para o bem?
Não merecem manchetes de primeira página?
A Imprensa está confundindo a liberdade que foi conseguida com sangue e suor como libertinagem onde tudo é válido, até mostrar a nós mesmos que somos meros assassinos de nosso tempo. Sera que nós estamos pagando o pecado final por ela?