AMAR DEMAIS, ISSO EXISTE ???
Soube de uma conhecida que está frequentando um grupo de apoio, para mulheres que: "Amam demais".
Não é de agora os problemas de relacionamento que ela vivi. Quando esteve casada com um intelectual, professor de pós graduação de uma das mais conceituadas Universidades do país, arrastou essa relação, mesmo sabendo que, ele, mantinha casos com várias de suas alunas. Até que com uma delas, o caso tornou-se mais sério e um filho nasceu. Assim mesmo o casamento só acabou por iniciativa dele.
Passado um tempo, se envolveu com outro homem, que chegou a agredi-la fisicamente. Uma relação pra lá de tumultuada, onde o desrespeito era algo cotidiano.
Ela sempre dava uma desculpa para os atos dele, e seguia com a relação. Também dessa vez, a decisão de ir embora foi dele, mesmo maltratada, desrespeitada, ela permanecia.
Várias vezes tive a oportunidade de conversar com ela, sobre o auto-amor, o auto-respeito. Tentando despertar nela valores de auto-estima. Mas, sentia que entrava por um ouvido e vazava pelo outro, sem quase nada reter de proveitoso.
Fiquei contente em saber que ela foi buscar ajuda. Somente não entendo muito essa afirmação que o grupo usa: "mulheres que amam demais".
Vejo como uma afirmação equivocada, pois, AMOR, assim com letra maiúscula, nunca é demais.
Amor de verdade, saudável, só enriquece a vida de quem quer que seja.
Amor de fato, traz: abrigo, calor, bem estar, afeto, compreensão, generosidade e principalmente RESPEITO, que é irmão xifópago do AMOR.
Creio que o nome para determinados casos, deveria ser: "mulheres que se estimam de menos". Não, "mulheres que amam demais".
Amor é força construtiva, é energia agregadora, coesiva.
Amor só faz bem, deixa a vida de quem o tem, mais saborosa, perfumada, interessante. Com isso não me refiro ao amor dos contos de fadas, onde o príncipe montado no cavalo branco, salva a donzela de todas as mazelas de vida. O amor não nos livra de determinadas vicissitudes da vida. Mas, ele age como algodão sobre cada sofrimento ou dor que tenhamos que vivenciar.
Sentimento que machuca, agride, desrespeita, não concede, só exige, esse pode ter vários nomes, mas nunca pode se chamar AMOR.
Quem aprende a se respeitar, aprende a se amar, e dai sai para o mundo, buscando parceiros(as) que lhes respeitem e amem, como sabem que merecem ser amados e respeitados.
Por isso avalio que o nome do grupo, deveria ser: "mulheres que se estimam pouco" ao invés de: "mulheres que amam demais".
Mario Quintana escreveu:
"O segredo é não correr atrás das borboletas....é cuidar do seu jardim para que elas venham até você.
É isso, se nos amamos, e nos respeitamos, o outro procederá de forma semelhante conosco.
Soube de uma conhecida que está frequentando um grupo de apoio, para mulheres que: "Amam demais".
Não é de agora os problemas de relacionamento que ela vivi. Quando esteve casada com um intelectual, professor de pós graduação de uma das mais conceituadas Universidades do país, arrastou essa relação, mesmo sabendo que, ele, mantinha casos com várias de suas alunas. Até que com uma delas, o caso tornou-se mais sério e um filho nasceu. Assim mesmo o casamento só acabou por iniciativa dele.
Passado um tempo, se envolveu com outro homem, que chegou a agredi-la fisicamente. Uma relação pra lá de tumultuada, onde o desrespeito era algo cotidiano.
Ela sempre dava uma desculpa para os atos dele, e seguia com a relação. Também dessa vez, a decisão de ir embora foi dele, mesmo maltratada, desrespeitada, ela permanecia.
Várias vezes tive a oportunidade de conversar com ela, sobre o auto-amor, o auto-respeito. Tentando despertar nela valores de auto-estima. Mas, sentia que entrava por um ouvido e vazava pelo outro, sem quase nada reter de proveitoso.
Fiquei contente em saber que ela foi buscar ajuda. Somente não entendo muito essa afirmação que o grupo usa: "mulheres que amam demais".
Vejo como uma afirmação equivocada, pois, AMOR, assim com letra maiúscula, nunca é demais.
Amor de verdade, saudável, só enriquece a vida de quem quer que seja.
Amor de fato, traz: abrigo, calor, bem estar, afeto, compreensão, generosidade e principalmente RESPEITO, que é irmão xifópago do AMOR.
Creio que o nome para determinados casos, deveria ser: "mulheres que se estimam de menos". Não, "mulheres que amam demais".
Amor é força construtiva, é energia agregadora, coesiva.
Amor só faz bem, deixa a vida de quem o tem, mais saborosa, perfumada, interessante. Com isso não me refiro ao amor dos contos de fadas, onde o príncipe montado no cavalo branco, salva a donzela de todas as mazelas de vida. O amor não nos livra de determinadas vicissitudes da vida. Mas, ele age como algodão sobre cada sofrimento ou dor que tenhamos que vivenciar.
Sentimento que machuca, agride, desrespeita, não concede, só exige, esse pode ter vários nomes, mas nunca pode se chamar AMOR.
Quem aprende a se respeitar, aprende a se amar, e dai sai para o mundo, buscando parceiros(as) que lhes respeitem e amem, como sabem que merecem ser amados e respeitados.
Por isso avalio que o nome do grupo, deveria ser: "mulheres que se estimam pouco" ao invés de: "mulheres que amam demais".
Mario Quintana escreveu:
"O segredo é não correr atrás das borboletas....é cuidar do seu jardim para que elas venham até você.
É isso, se nos amamos, e nos respeitamos, o outro procederá de forma semelhante conosco.