A SEGUNDA FASE

A SEGUNDA FASE

“Vamos juntos vencendo a noite escura, de mãos unidas pela estrada afora, combatendo o infortúnio que devora os filhos da aflição e da amargura”. ( Auta de Souza).

Com o afastamento de quatro ministros, a presidente Dilma Rousseff demonstra força e começa um governo mais afinado com seu estilo. Será? Pelo andar da carruagem cremos que a presidente irá interromper a segunda fase do seu governo para descascar mais abacaxi, antes que eles apodreçam totalmente. A safra de abacaxi no plantio da presidente tem sido numerosa, e ela não sabe o que fazer com uma montanha deles. Toda a semana sai uma reportagem mostrando algo de podre no reino do Planalto, mas graça a imprensa que eles tanto tentaram amordaçar, hoje vemos tudo como aconteceu. É triste ver um país, grande e soberano como o Brasil afundando num lamaçal de denúncias sobre os politiqueiros de então, essa sim é uma "Herança Maldita" deixada por LULA, para a sua criatura, mas que criador sem escrúpulos.

A afirmação é real e tem muito haver com os problemas enfrentados pela presidente. O amigo inseparável de Dilma deixa um legado de desordens para que ela possa arrumar a casa. A poeira é grande, as casas de aranhas são enormes e os ácaros atacam a respiração da presidente, que se sente sufocada com tantos deslizes de sua equipe de governo herdada do ex-presidente Lula. Mui amigo, um prazer. Vem mais por aí podem esperar. Paulo Bernardo admite uso de jatinho de empresas em campanha. Que pessoal para gostar de mordomias My God! O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta segunda-feira, em nota, que utilizou aeronaves de "várias empresas" no ano passado, mas que não se lembra dos "prefixos e tipos, ou proprietários, dos aviões". Está sofrendo de amnésia ou mal de Alzheimer o coitadinho. Bernardo disse que a utilização das aeronaves privadas se deu durante a campanha eleitoral, "nos fins de semana, feriados e férias", e que o serviço foi pago.

Na época, ele era ministro do Planejamento do governo Lula. "Além de totalmente inverídicas, são de grande irresponsabilidade as ilações que tentam fazer sobre meu comportamento como Ministro de Estado e o uso de aeronaves particulares. Esclareço que jamais solicitei ou me foi oferecido qualquer meio de transporte privado em troca de vantagem na administração pública federal", diz a nota assinada pelo Ministro. Essas informações são de Andreza Matais de Brasília, e acrescenta mais ainda que, sobre o uso dos jatinhos no período de campanha, ele escreve: “Em 2010, quando era ministro do Planejamento, participei, nos fins de semana, feriados e férias, da campanha eleitoral do meu Estado, Paraná”. Para isso, utilizávamos aviões fretados pela campanha, o que incluiu aeronaves de várias empresas, que receberam pagamento pelo serviço.

“Não tenho, porém, condições de lembrar e especificar prefixos e tipos, ou proprietários, dos aviões nas quais voei no período.”. Que menino da memória fraca. “A mulher do ministro, a também ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), foi candidata ao Senado pelo Paraná na eleição de 2010”. Ela divulgou nota hoje, um pouco antes do marido, na qual afirma que utilizou "para deslocamentos avião fretado, com contrato de aluguel firmado". (Franklin de Freitas – 31/10/2010/Folhapress). São nuanças que devem ser apuradas com rigor, pois o dinheiro público está em jogo. Nunca o dinheiro público foi explorado como está sendo agora. Dizem que o ministro tem envolvimento com a empreiteira Sanches Tripolini. É praticamente impossível governar um país com inúmeras falcatruas políticas que surgem como “um olho d’água”.

Segundo reportagem da revista "Época", Bernardo teria usado um turbo hélice da empresa que recebe dinheiro do governo federal e tem obras no Paraná, Estado do ministro. O ministro, conforme a revista se recusou durante 40 dias a responder se usou ou não avião da empreiteira. A Folha também repetiu o questionamento no fim de semana, mas sem sucesso. Na nota, Bernardo acusou a revista de fazer uma série de reportagens contra ele e, por causa disso, não teria respondido à publicação. De acordo com o Código de Conduta da Alta Administração Federal, "nenhuma autoridade pode receber transporte [...] ou qualquer outro favor de fonte privada". A Sanches Tripoloni realiza várias obras públicas no Paraná e em Mato Grosso, com recursos federais.

Em julho, a Folha revelou que a consultora Teresinha Nerone, amiga de Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, trabalhou para convencer o Ministério dos Transportes a reajustar os valores de uma obra tocada pela Sanches Tripoloni, a construção do anel viário de Maringá (PR). "Não existe relação entre o exercício do cargo de Ministro do Planejamento e fatos decorrentes da execução de obras públicas no estado do Paraná", diz a nota de Bernardo. A revista Época tem feito um belo trabalho jornalístico de investigação e através de nota esclarece todos os fatos. Os políticos parecem desconhecer a força que a mídia tem e se não fosse o importante trabalho dessas mídias com certeza ainda hoje tudo estaria “dantes como no quartel de Abrantes”.

Diz a presidente que tem condições de achar o próprio caminho. Daqui por diante, terá margem para estabelecer suas prioridades. Ela quer deixar o governo a sua feição como frisa a revista “Isto É”, de 24/08/2011, de n°. 2.180. Outra bomba a estourar ou explodir no colo do governo encontra-se no Ministério do Turismo. No rastro da Operação Voucher, emerge um personagem capaz de empurrar ainda mais o PT para o centro da crise política. José Zuquim, presidente da ONG (Organização não Governamental) Instituto Marca Brasil (MB). A – exemplo - do ex-presidente da EMBRATUR, Mário Moysés, um dos 36 presos pela Polícia Federal, Zuquim é muito próximo da senadora Marta Suplicy do (PT-SP). O grande montante de dinheiro repassado para a ONG de Zuquim chamou a atenção pelo volume de repasses feitos, como também outros fatos intrigantes.

A casa voltará a ferver novamente, e dessa vez com panela e tudo. A grande mídia que é a revista “Isto É”, informa que após a posse de Marta Suplicy, as liberações de recursos para o IMB cresceram, pulando de R$ 416 mil em 2006 para R$ 3,8 milhões em 2009, no ano seguinte, isto é, em 2010 os repasses para a ONG chegaram à cifra de R$ 6,5 milhões. A ONG de José Zuquim foi aquinhoada com R$ 15,7 milhões. Esta denúncia merece uma averiguação séria e que os responsáveis por mais esse ato de corrupção sejam punidos. No entanto notamos que a corrupção é lisa e derrapa mais do que sabão, pois os envolvidos nas falcatruas pedem demissão, mas não devolvem o dinheiro surrupiado dos cofres públicos. Olha é tanta tramoia que nos sentimos envergonhados. Pelo nosso ponto de vista muita sujeira ainda precisa ser descoberta, pois jogaram debaixo do tapete e o mesmo sumiu com sujeira e tudo.

O novo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, é gaúcho e próximo da presidente. R$ 15,8 milhões foi o total de repasses do Ministério do Turismo para o Instituto Marca Brasil a partir de 2007. Os Ministros afastados: Wagner Rossi da Agricultura, Antonio Palocci da Casa Civil, Alfredo Nascimento, dos transportes, e Nelson Jobim, ministro da defesa. Mais um abacaxi, ou mesmo uma bomba que o Ministério Público, através da Polícia Federal terá que investigar a fundo, pois o desrespeito com o dinheiro público é algo de anormal, imoral. O Brasil com tantos problemas na Educação, na Saúde e na Segurança Pública que falta vontade política para resolvê-los, enquanto isso aves de rapinas, indivíduos vampirizados vão sugando de gota em gota o patrimônio público nacional. O enriquecimento ilícito no Brasil tornou-se lícito, pois subtraem tudo a céu aberto e ninguém devolve o que surrupiou. Ou se toma uma medida drástica contra esses afanadores ou então o país se tornará a maior “ilha da fantasia” do mundo. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AOUVIR/CE-DA AVSPE- DA UBT E DA ACE

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Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 24/08/2011
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