A CENTRAL DOS DOSSIÊS

A CENTRAL DOS DOSSIÊS

“Quem sonha acha a ventura. Pratique o bem por dever. Na vida, o ato de dar é a forma de receber”. (Emmanuel).

Todos somos irmãos, constituímos uma família, só, perante o Senhor; mas até alcançarmos a fraternidade suprema, estagiaremos, através, de grupos diversos, de aprendizado em aprendizado, de renascimento a renascimento. Belas palavras que poderiam muito bem ser imantados por todos os seres humanos, independente de crença, raça ou condição social. O mundo é uma escola de muitos ensinamentos, mas o professor fica a olhar as atividades humanas, para depois julgá-las. Até o presente momento o homem tem sido um aluno mal-educado, teimoso, ambicioso, egoísta, invejoso, materialista, sem amor no coração, dispensou o perdão e assimilou a ingratidão. “Se te encontrares nas ondas pesadas da desarmonia conjugal, evoluindo para o divórcio ou qualquer outra espécie de separação, não menospreze buscar alguma ilha de silêncio a fim de pensar”.

Nos dias atuais a maioria dos políticos está em desarmonia conjugal, e divorciado de seus eleitores se arrependimento matasse muitos deles já estariam debaixo da Terra. Outra matéria nos chamou a atenção, e, está publicada na revista “Isto É”, de 10/08/2011, de n°. 2178/ano 35. De nominação “A Central Tucana de Dossiês”. Segundo afirma a revista mais de 50 mil documentos encontrados no Arquivo Público de São Paulo mostram como a polícia civil se infiltrou e investigou partidos políticos, movimentos sociais e sindicatos em pleno governo Mário Covas. Agentes encontravam-se infiltrados em várias ações políticas, principalmente em movimentos sociais, e nesse rol foram encontrados centenas de dossiês sobre partidos políticos, com relatórios minuciosos com discursos de oradores em eventos políticos e sindicais.

Tal descoberta foi feita por policiais por ordem de seus superiores. Pedro Marcondes de Moura, jornalista responsável pela matéria afirma que tudo foi executado em ações típicas da truculenta ditadura militar brasileira, em plena democracia no Estado de São Paulo. Determinados jornalistas acham-se no direito de atribuir todas as ações de investigação policial a ditadura militar. Isso aconteceu há pouco mais de dez anos. Na investida policial um número exacerbado de 50 mil documentos, até então secretos, e que agora estão à disposição de todos no Arquivo Público de São Paulo.

Talvez o jornalista dê um enfoque especial, visto que, os arquivos mostram como os quatro governadores paulistas, eleitos pelas urnas entre os anos de 1983 e 1999, serviu-se de “espiões” remunerados com o dinheiro dos contribuintes para um monitoramento dos opositores. Vamos acabar com a mania de afirmar que o dinheiro é dos contribuintes. Se o dinheiro fosse nosso, os políticos desonestos não metiam a mão nos cofres públicos com tanta facilidade, e sem punição para os conhecidos corruptos e corruptores. O Departamento de Comunicação Social (DCS) da Polícia Civil realizava espionagem estatal. “Até o tucano Mário Covas, um dos maiores opositores do regime militar e ele mesmo vítima de seus métodos autoritários, manteve a “arapongagem” durante todo o seu primeiro mandato e por um período de sua segunda gestão”.

O jornalista Ricardo Galhardo, do portal IG, traz à tona documentos do período do governo do ex-presidente Collor que mostram que os movimentos sociais, e a CUT em particular, continuaram na mira da polícia política até pouco tempo antes do impeachment. A notícia não chega a causar espanto – a revista Caros Amigos, através da repórter Lucia Rodrigues, já havia reportado o fato em outubro do ano passado. Mas é importante o registro, pois é outra razão para pensarmos se é o não importante à revelação dos documentos secretos da ditadura para sabermos qual a extensão de tudo o que de fato aconteceu. No centro do alvo estavam os partidos políticos PSDB, PT e a Central única dos Trabalhadores (CUT), organização sindical fundada pelo ex-presidente Lula. Tem muita coisa para se ver. Só que quando da eleição de Mário Covas para o Governo de São Paulo, em 1995, as investigações foram paralisadas. Diz o jornalista Pedro Marcondes de Mora, que a Polícia Civil estava a serviço de políticos paulistas como está explícito no portal IG.

Afirma ainda que os políticos paulistas utilizaram as mesmas práticas para a fama dos órgãos de repressão militar. Os códigos alfanuméricos eram organizados em fichas, como no temido Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), afirma ele: onde os opositores do golpe militar de 1964 foram alvos de interrogatórios e sessões de torturas. Pelo que sabemos os únicos torturados nas políticas atuais foi à sociedade brasileira, a população menos aquinhoada vítima das tramas de políticos desonestos e corruptos que estão no poder com único intuito de se apropriarem do dinheiro público. São as aves de rapina que dominam a política brasiliana. Tarimbados agentes do DOPS compõem a equipe da DCS, da Polícia Civil. Tanto Lula - candidato - a presidente contra Fernando Henrique Cardoso, quanto - Marta Suplicy, que disputava o Governo de São Paulo com Mário Covas, foram alvo da arapongagem estatal paulista em 1998.

Do blog Fogo extraímos o seguinte: “Está na época de começar a arapongagem na política, candidatos contratam os famosos detetives particulares para antes mesmo da campanha de 2012 detonarem seus desafetos políticos. Bisbilhotar a vida dos outros é crime, mas em nosso país, o BB, “Brasil da Bagunça” tudo é permitido, ainda mais quando milhões estão em jogo. É a famosa guerra dos dossiês. Nota do Fogo:” Nem precisa de dossiês para sabermos a ética dos nossos políticos, sabemos que a maioria não passa de um bando de larápios. O Brasil está cheio deles. E ainda existe quem defenda os afanadores do suado dinheiro público. Mário Covas – Eleito governador de São Paulo em 1994, manteve o aparato de espionagem política da Polícia Civil até 1999. Geraldo Alkimim – Vice-governador de São Paulo nos dois mandatos de Mário Covas. Marco Vinicio Petrelluzi – secretário estadual de Segurança Pública de são Paulo em 1999, quando a espionagem foi encerrada.

José Afonso da Silva – Secretário estadual de segurança Pública de São Paulo de 1995 a 1999. Não se espantem senhores e vejam quais eram os principais alvos: “Vicente Paulo (Vicentinho) Presidente da CUT e militante do PT; José Genoíno – Deputado federal pelo PT, um grande puxador de votos na legenda”. Ele pode ser também um grande puxador de outras coisas. Antonio Palocci-Prefeito de Ribeirão Preto, considerado uma estrela em ascensão dentro do partido. Só que a estrela dele apagou de vez. José Dirceu – Presidente nacional do PT e deputado federal e um corrupto de carteirinha. Marta Suplicy – Candidata ao governo de são Paulo em 1998 e deputada federal.

O que essa senhora fez em prol do povo de São Paulo? Aguardamos a resposta. Eduardo Suplicy – Candidato a reeleição ao senado em 1998 pelo Partido dos Trabalhadores (PT), ainda se encontra lá, mas em nossa opinião é uma figura meramente decorativa. Luiza Erundina – Ex- prefeita de São Paulo candidatou-se ao Executivo municipal pelo PT novamente em 1996. Pelo andar da carruagem e pelas estripulias feitas pelos principais alvos a arapongagem teve excelente resultado, pois as figuras colocadas em alto relevo pela Revista “Isto É” mostraram com todas as letras o que realmente são. De corruptos a corruptores eles se sobressaíram usurpando o dinheiro do povo. Tem muito jornalista apaixonado e deixando a ética de lado, visto que, o compromisso principal do profissional da mídia e com a ética e com a verdade. Doa a quem doer. Pense Nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ALOMERCE- DA ACI- DA AVSPE- DA AOUVIRCE- DA UBT E DA ACE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 22/08/2011
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