ELOCUBRAÇÕES
Reforma ortográfica!
Já encarei diversas e tanto me empurraram pra cá e pra lá que, sinceramente, estou muito decidido a decretar a minha também!
Mexem tanto com crase, circunflexo, acento agudo, hífen e trema que até enjoa!
Uma coisa podia, agora não pode mais e ainda tem aquelas terríveis exceções, que, como na matemática, foram inventadas só pra azucrinar.
Agora, me diz uma coisa; quando um cara diz que nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no "i" e no "u" tônicos e dá como exemplo "baiuca" e "cauíla" ele tá querendo ensinar a quem?.
Da mesma forma viramos um joguete, um bambolê, quando lemos; "Não se usa mais o acento nas palavras terminadas em êem e ôo, como por exemplo - abençôo, creêm, enjôo". E por aí vai!
E o enjoado aquí sou eu!
Pergunto; "você aprendeu primeiro a falar ou a escrever?"
Se você falou primeiro, então devemos supor que a escrita foi criada para imitar, com a maior fidelidade possível, a fala. A escrita foi usada para, na ausência de um interlocutor, fazer-lhe chegar a sua voz, da mesma maneira como se estivesse ao seu lado, com sotaque e tudo!
Então, ela pode ser usada para alcançar um indivíduo (carta, e-mail) ou para atingir a todos (decreto, lei, édito, livro e o mais que seja).
Neste nosso país gigante, temos a felicidade de usar a mesma lingua (sem trema) em que pesem os regionalismos e os sotaques, estes para mim de uma sonoridade maravilhosa como o do Maranhão (talvez o melhor português) e o alegre e cantante falar do sulista.
Dessa forma, mesmo não estando em Pasárgada, nem sendo amigo do rei, pego da pena (não a de ganso Giustina) e DECRETO:
Toda a palavra em que o "s" tenha som de "z", prevalecerá este. Exemplo - caza, faze, baze .
Sempre que o "s" seja dobrado, será substituido por "c" ou "ç". (craço, acim, niço, diço)
A letra "j" só será usada quando seguida das vogais "a" e "u" (janela, juriti, jamelão, caju)
Para as demais, será substituido pela letra "g" (giló, giboia, gejum, gegue)
A letra "x" fica adstrita àquelas palavras em que o seu som seja característico e uno, sendo substituida nas demais (tóccico, ezame, tacha, tácci, chote, accila).
O acento agudo será usado SEMPRE sobre sílaba tônica (idéia, paranóico).
O trema continuará sendo usado SEMPRE que a letra "u" seja pronunciada. (cinqüenta, tranqüilo)
Fica abolido o uso do hífen, sem exceções (superhomem, hiperrequintado, interrezistente)
Parágrafo final:
"E que tudo mais vá pro inferno!"
Cansei, gente, e já não tenho mais nem idade, nem saco, pra reaprender.
Mas, como tenho que escrever, é justo que o faça com a maior correção possível e, sendo assim, peço aos amigos do Recanto e a quantos me lerem, que apontem meus erros e, para que eu não fique "amuadinho" o façam pelo meu e-mail "paulee123@hotmail.com".
Como vocês sabem, este modesto escriba não tem revisor!
Reforma ortográfica!
Já encarei diversas e tanto me empurraram pra cá e pra lá que, sinceramente, estou muito decidido a decretar a minha também!
Mexem tanto com crase, circunflexo, acento agudo, hífen e trema que até enjoa!
Uma coisa podia, agora não pode mais e ainda tem aquelas terríveis exceções, que, como na matemática, foram inventadas só pra azucrinar.
Agora, me diz uma coisa; quando um cara diz que nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no "i" e no "u" tônicos e dá como exemplo "baiuca" e "cauíla" ele tá querendo ensinar a quem?.
Da mesma forma viramos um joguete, um bambolê, quando lemos; "Não se usa mais o acento nas palavras terminadas em êem e ôo, como por exemplo - abençôo, creêm, enjôo". E por aí vai!
E o enjoado aquí sou eu!
Pergunto; "você aprendeu primeiro a falar ou a escrever?"
Se você falou primeiro, então devemos supor que a escrita foi criada para imitar, com a maior fidelidade possível, a fala. A escrita foi usada para, na ausência de um interlocutor, fazer-lhe chegar a sua voz, da mesma maneira como se estivesse ao seu lado, com sotaque e tudo!
Então, ela pode ser usada para alcançar um indivíduo (carta, e-mail) ou para atingir a todos (decreto, lei, édito, livro e o mais que seja).
Neste nosso país gigante, temos a felicidade de usar a mesma lingua (sem trema) em que pesem os regionalismos e os sotaques, estes para mim de uma sonoridade maravilhosa como o do Maranhão (talvez o melhor português) e o alegre e cantante falar do sulista.
Dessa forma, mesmo não estando em Pasárgada, nem sendo amigo do rei, pego da pena (não a de ganso Giustina) e DECRETO:
Toda a palavra em que o "s" tenha som de "z", prevalecerá este. Exemplo - caza, faze, baze .
Sempre que o "s" seja dobrado, será substituido por "c" ou "ç". (craço, acim, niço, diço)
A letra "j" só será usada quando seguida das vogais "a" e "u" (janela, juriti, jamelão, caju)
Para as demais, será substituido pela letra "g" (giló, giboia, gejum, gegue)
A letra "x" fica adstrita àquelas palavras em que o seu som seja característico e uno, sendo substituida nas demais (tóccico, ezame, tacha, tácci, chote, accila).
O acento agudo será usado SEMPRE sobre sílaba tônica (idéia, paranóico).
O trema continuará sendo usado SEMPRE que a letra "u" seja pronunciada. (cinqüenta, tranqüilo)
Fica abolido o uso do hífen, sem exceções (superhomem, hiperrequintado, interrezistente)
Parágrafo final:
"E que tudo mais vá pro inferno!"
Cansei, gente, e já não tenho mais nem idade, nem saco, pra reaprender.
Mas, como tenho que escrever, é justo que o faça com a maior correção possível e, sendo assim, peço aos amigos do Recanto e a quantos me lerem, que apontem meus erros e, para que eu não fique "amuadinho" o façam pelo meu e-mail "paulee123@hotmail.com".
Como vocês sabem, este modesto escriba não tem revisor!