A MAIOR MISÉRIA DO MUNDO
A MAIOR MISÉRIA DO MUNDO
“Eis a dupla singular: escora que nos descansa: servir sem desanimar, nunca perder a esperança. Se sofres, serve e confia não te queixes, nem te irrites. Espera. A bênção de Deus é proteção sem limites”. (Meimei).
Na classificação gramatical, a palavra miséria tem como sinonímia o estado deplorável em que vive o ser humano, e a sociedade a que ele participa, ou pertence. A miséria mostra também uma psicosfera de atraso político, onde a “Trindade Social”, isto é: educação, saúde e segurança são vistas como órgãos dissociados do planejamento de qualquer governo, cujo viés principal é o bem estar do povo. A população brasileira vive aterrorizada com a violência desenfreada que aqui se instalou, e não que mais sair. A cada 68 segundos um ser humano é assassinado. Uma aberração sem tamanho, e proporções. A civilização se depurará um dia, fazendo desaparecer os males que tenha produzido com certeza, mas será preciso que a moral esteja tão desenvolvida quanto à inteligência.
O fruto não pode vir antes da flor. À medida que as comunidades terrícolas foram crescendo e se desenvolvendo, vieram às primeiras manifestações do domínio, aliado a força, do forte sobre o mais débil, isto é, o mais fraco. Eles foram ficando mais acentuados, conforme o clã, a tribo e a nação que faziam parte. O domínio pela força sempre será uma geratriz da violência. Essa ação perniciosa não é de agora, ela remota dos tempos antigos e dos primórdios quando o homem passou a fazer parte da natureza. A vaidade na excursão difícil, a que nos afeiçoamos com as nossas tarefas, é o rochedo oculto, junto ao qual a embarcação de nossa fé mal conduzida esbarra com os piratas da sombra, que nos assaltam o empreendimento, buscando estender o nevoeiro do descrédito ao ideal que esposamos, valendo-se, para isso, do nosso próprio desmazelo (Desleixo, negligência).
Violência é o argumento daqueles que não têm boas razões. É o clima próprio da personalidade humana, ainda próxima da animalidade. Para que nós não sejamos violentos é preciso aderir à virtude. São as virtualidades absolutas que ainda, em nenhuma vivência, foram realizadas. Ais virtualidades relativas são as que já foram realizadas, mas que, na presente, aguardam, em latência, o desenvolvimento orgânico para se manifestar. Diversos fatores sociais contribuem para o aumento exacerbado da violência, entre eles a desigualdade social. Outros fatores preponderantes: o racismo, o conflito de religiões, as diferentes culturas, a de forma pessoal, onde a própria pessoa constrói fatores que acabam resultando em situações violentas como o despeito, a ambição, a má educação familiar e o consumo, através do uso de drogas.
Outros fatores podem ser incluídos nesse écran pernicioso, como as péssimas condições de vida, a falta de investimentos do Estado, a miséria, a fome e o desemprego. Segundo Alex Zarthú, inicialmente era apenas o domínio tirano e despótico, exercido de maneira a subjugar o mais simples e pequenino, coagindo pela força bruta, em época em que a inteligência e o senso moral eram pouco desenvolvidos. Aos poucos foram se firmando os conceitos de autoridade, e impuseram-se o respeito e a disciplina com bases mínimas de estruturação dos governos. Nos dias atuais parece que esse respeito e a disciplina foram riscados do mapa, e o descontrole gerou a parafernália em que hoje estamos a conviver.
Uma das polêmicas de hoje é o tráfico e o consumo das drogas. O veneno letal da sociedade viciada. A Revista “Isto É”, traz em seu bojo uma matéria quiçá interessante de autoria dos jornalistas Wilson de Aquino e Solange Azevedo, que tem a titularização de: “O que fazer com as crianças do Crack”? Nós, iríamos mais além, o que deveríamos fazer para exterminar esse mal que vem destruindo a jovialidade brasileira. Consideramos as ações contra os traficantes, os aviões e os viciados tímidas demais, pelos agentes se Segurança Pública do nosso País. “A polêmica internação forçada de menores de idade dependentes da droga que está em vigor no Rio de Janeiro pode se expandir em São Paulo e pelo Brasil.” O investimento maciço na educação ainda é a vacina ideal para esse pernicioso vírus.
Muitos casos e acontecimentos tristes são relatados pela mídia escrita. “Depois da implantação do recolhimento compulsório no Rio, a Prefeitura de São Paulo começou a estudar a adoção de um programa semelhante na capital paulista e deputados federais passaram a debater o assunto em Brasília”. Drama: Na cracolândia em São Paulo, o uso da droga ocorre à luz do dia. A Prefeitura do Rio de Janeiro recolhe crianças e adolescentes. Essas intervenções são apenas paliativas, pois se não cortarem o mal pela raiz a tendência natural é o aumento descontrolado do dilema. Existem muitas famílias que perderam seus filhos para a droga e para os traficantes. Eles são cruéis e a dívida não paga é a morte do viciado.
O Brasil infelizmente está virando “um campo de extermínio”. 84 jovens foram internados, em apenas dois meses, compulsoriamente no Rio de Janeiro. Uma adolescente de 17 anos já consumia drogas desde 11 anos de idade. Favoráveis ou não à internação compulsória, num ponto os médicos concordam: a internação, tanto a voluntária quanto a forçada, é apenas uma das formas de tratamento. O problema do tráfico no Brasil é antigo, se as autoridades tivessem agido logo no início não estaríamos passando por esse dilema pernicioso, que já vitimou muitos jovens e adolescentes.
O Brasil e o crack – o uso da droga vem se alastrando no País. Estatísticas mostram que em 2005, 380 mil brasileiros consumiam crack regularmente. Em 2011 duplicou para mais de 600 mil. Além do crack, outras drogas pesadas são consumidas, segundo o Ministério da Saúde. Hoje se estima em 1 milhão de usuários regulares, número estimado por especialistas no assunto. Para ilustrar nossa matéria estamos inserindo uma matéria sobre a droga mais perigosa do mundo, a Escopolamina. Esse é o nome de uma droga que vem causando mais problemas,que apenas a dependência química. Ela é retirada de uma planta nativa da Colômbia, chamada Burundanga pelos locais, se for utilizada em doses elevadas (isso quer dizer menos de um grama!), ela causa um efeito tão incrível que muitos diriam que é um mito, uma lenda, é tão fantástica que quase não acreditei quando comecei a pesquisar o assunto: ela pode hipnotizar o usuário sem que ele nem mesmo perceba o que está acontecendo, o hipnotismo é tão forte que deixa a pessoa vulnerável a praticamente qualquer sugestão, ao usar escopolamina perde-se todo o senso de preservação – se mandarem você se matar, adivinha você vai – e também a consciência do que é certo ou errado, resumindo, o que mandarem você fazer praticamente já estará feito.
Para piorar ela é dezenas de vezes mais forte que as outras drogas geralmente usadas nos conhecidos golpes “Boa Noite, Cinderela”, e como se isso já não fosse suficiente, após o efeito a pessoa não se lembrará de nada, nada mesmo! A droga é extraída das sementes, folhas e flores de uma planta conhecida como “Borrachero Blanco”, e poucas pessoas sabem extrair o pó, menos pessoas ainda conhecem quem faça o serviço. Na Colômbia o grama da droga custa cerca de 60 dólares nas ruas. Criminosos vêm utilizando o “Sopro do Diabo” para realizar assaltos e extorsões, existem vários casos de pessoas que aceitaram o “suquinho’” de um desconhecido num dia para acordarem no outro, levando todos os pertences. Fonte: (http://fernandowilliams.com/artigos/escopolamina-a-droga-mais-perigosa-do-mundo/)
No início do século XX o Dr. Robert House, um médico do Texas, afirmava que a droga hidrobromido de escopolamina, conhecida por apagar memórias de eventos dolorosos, podia ser utilizada em interrogatórios, ela precedeu o uso de agentes químicos ainda mais fortes na década de 1930. Apesar de seu uso, nunca ficou claro se as pessoas submetidas à substância realmente falavam a verdade ou se diziam somente o que os interrogadores queriam ouvir. Vejam que ainda existem drogas potentes e desconhecidas dos brasileiros, mas que está pertinho de nosso país, na Colômbia. Olho vivo para que esses venenos não entrem no Brasil e causem mais estragos. Cocaína, maconha, crack, óxi são fichinhas, se comparadas a Burundanga. Eis a relação das dez drogas, mais perigosas que existem na face da terra: “(1)- Heroína; dois)-Cocaína; 3)-Barbitúricos; 4)-Metadona: 5)-Álcool; 6)-Cetamina; 7)- Benzodiazepinas; 8)-Anfetaminas: 9)-Tabaco; 10)- Benzodiazepinas. Com a descoberta da Escopolamina a heroína passou para o segundo lugar e a lista aumentou para onze. Depois confeccionarem outra matéria mostrando os efeitos e os danos para a saúde humana. Pense Nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AOUVIR/CE- DA AVSPE-DA UBT E DA ACE