MARCA PARA SE COMEMORAR

Hoje se completaram vinte e cinco mil visitas à minha prateleira.

Por vinte e cinco mil vezes, alguém se dispôs a ler o que escrevi e muitos deixaram lá suas impressões que tornaram meus textos um pouco menos pobres.

Não tenho a mínima idéia do número de pessoas que fizeram com que essa marca fosse atingida, mas me curvo em agradecimento a cada uma delas.

No meio desses estão àqueles confrades e consóror recantistas que sempre me visitam e deixam suas impressões, com palavras elogiosas e incentivadoras para que eu continue contando historinhas, com meu vocabulário pernambucano, minha maneira pernambucana de falar, repleta de vícios e regionalismos que fazem a beleza dos diversos idiomas falados no Brasil, mas que agridem aos puristas, aos que obedecem aos cânones gramaticais, aos verdadeiros escritores.

Mesmo correndo o risco de demonstrar indelicadeza para com os demais, me permito personificar esses visitantes em Paulo Moreno, Esther Ribeiro, Maria de La Giustina, Lilia Costa, Maria Mineira, Lianatins, Luis Antonio Matias Soares, Marina Alves, Roberto Rego, Silvia Regina Costa Lima e Escrava do Teu Amor com os quais me encontro quase que diariamente e a quem agradeço os aplausos que me dedicam, embora saiba que a maior parte da excelência que eles falam, está no carinho que sentem por mim.

Quando em 28 de julho de 2008 me inscrevi no Recanto das Letras e publiquei – O CASO DOS CANÁRIOS (T 1103095) - jamais poderia imaginar que atingiria essa marca.

O Recanto foi o veículo que eu precisava para tornar os meus textos conhecidos, vez que naquela época, não dispunha de dinheiro para custear a impressão do livro que hoje, não faz mais parte de meus projetos.

Essa idéia do livro em papel eu acalentei por muito tempo, desde quando escrevi uns poemas e Augusto dos Reis Santa Rosa, poeta, confrade do Clube de Poesias do Recife, disse que eu deveria publicar, porque aqueles textos não mereciam ficar engavetados, por conta da boa qualidade que tinham.

Numa outra reunião do Clube de Poesias, mostrei o conto - CARNAVAL (publicado aqui no Recanto sob número T 1112153) - ao confrade Ludoviko de Athayde, jornalista, que em seu programa radiofônico VERSOS E ARPEJOS, leu o texto e juntou-se ao Santa Rosa, tecendo os melhores elogios, colocando-me lá nos cornos da lua, como grande revelação.

Claro que dessas avaliações devemos descontar as generosidades dos homens extraordinários que foram Ludoviko e Santa Rosa, os quais, em cumprimento ao inexorável Ciclo Vital, não existem mais, já se mineralizaram e, portanto não podem, nesta data, comemorar comigo o atingimento dessa marca.

À memória dos dois antigos confrades, brindo com a taça da saudade transbordante de letrinhas...