NÃO VEMOS O QUE VEMOS, VEMOS O QUE SOMOS.....
Uma enorme dificuldade em ver o mundo como ele é, as gentes, as pessoas como pessoas, não como interesse, o nosso interesse.
Passamos a ver então o que somos e o que representa nossa vontade, um esforço para subir degraus, não importa como.
Por isso não vemos o que vemos, e tudo fica mais difícil para harmonizar a harmonia. Quê é isto(?), a harmonia não está já harmonizada, já que é harmonia?
Não... Uma coisa é o objetivo, harmonia, outra é o processo para chegar a ele, harmonizar. Uma grande distância, o substantivo e o adjetivo, o conteúdo e sua penetração, o caminho pelo qual chegamos a ele.
O mundo não é visto como ele é através das pessoas e o que significam, mas através do que elas são como utilidade, e o pior, proveito. É um grande hiato e realização do desejável. E se projete para o emocional e material esse interesse, não há como recusar suas incidências.
Como surgiu e até hoje, o homem tem suas necessidades, e elas são prioritárias. A escola do despojamento, ideologia de personalidades incomuns, contadas a dedo, não prospera, nem podemos esperar tanto de tão grande demografia, e por isso, são contadas a dedo.
O que podemos esperar dessa visão da realidade e do interesse projetado? Sou pessimista, nada ou quase nada.
A sociedade, estou certo, melhorou, mas o interesse persiste, em algumas nações, mais regulado, só isso...
Precisamos aperfeiçoar a vontade. É possível? Coloco a visão do que vemos, o que vemos e como somos, cabe a cada um responder, para isso temos consciência....