Prostitutas
Chama-nos a atenção no ano 2006, século XXI a repetição de um estigma que marcou o Reino Unido no século XIX.
Ressurge a figura do Jack, o estripador, em que são vitimas apenas mulheres que exercem a prostituição.
No politicamente correto primeiro mundo o uso do corpo livremente pela mulher é punido, a mente doentia volta-se em série ao ataque da liberdade da mulher em relação ao corpo. Motivos?...Não se sabe se o crime é uma cruzada moralista, ou se o criminoso/doente tem algum tipo de problema neste sentido; seria o fato de uma mãe, filha, namorada, companheira, tenha sido prostituta ou se tornou?
O fato é que a sina da mulher perseguida por não praticar as posturas ou profissões “esperadas” pela sociedade ainda povoa as mentes que quando fragilizadas usam como instrumento ou válvulas de escape para barbáries.
O problema da prostituta vitimada por mais que o mundo evolua continua na mente da sociedade, no desacato, no desrespeito. Faz que a própria sociedade se envergonhe pela mulher que deixou de ser o modelo preferido - a mulher que vende o corpo.
Ora, em uma sociedade em que se vende tudo, até a alma, a opção da mulher em receber dinheiro com o uso do corpo é perseguida.
Quando todas as mentes deixarem de pensar que ser prostituta é fato indecoroso, ninguém mais terá traumas neste sentido e obviamente inexistirá cruzada moralista por falta de espaço.
O problema está na cabeça de todos nós pertencentes a esta sociedade acusadora.