ONDE ESTÁ?
Gente, onde está o coração do mundo?
Por que todas, ou quase todas as criaturas deste nosso miserável planeta teem como único horizonte os bens materiais?
A solidariedade, a ajuda, o amparo, a compreensão e o amor perdem, assustadoramente, terreno e são subjugados pela sede de riqueza, de acúmulo de bens, que na maioria das vezes ultrapassa sua real necessidade.
Parece que a loucura do ganho rápido, do primeiro milhão, do endeusado bilhão são mais importantes do que uma infinitamente mais valorizada vida humana!
Certo, sem dúvida, que todos precisam viver e, para isso, há necessidade de recursos traduzidos no tinido do vil metal. É a lei da selva!
Antes prevalecesse o muito antigo regime de troca, o escambo ancestral, quando o esquema era "isto pra você, aquilo pra mim", abolida a moeda que desiquilibra a balança.
Sempre tive uma extrema admiração pela Medicina. Acho perfeita a trindade - alma, corpo e mente.
O médico cuida do nosso corpo, a igreja, da nossa alma e o professor, da nossa mente.
Dessa trindade, o clero - mal ou bem - tenta fazer o seu papel. Os mestres, por sua vez, apesar de sofrerem toda a sorte de privações, vão - estoicamente - carregando sua cruz.
Mas, e os médicos?
Os médicos, não. Alguém já viu um professor ou um cura ricos?
E médicos? Quantos você conhece que teem clínicas milionárias?
Ah, dirão alguns, mas eles atendem também às classes mais desamparadas.
Certo, é facil e serve até como passaporte para a eternidade.
Mas e aqueles que te metem na mão uma conta de valor absurdo e nem sequer te dão a alternativa de um nobre parcelamento? Não, tem que ser em dinheiro e já!
Ah, dirão alguns, mas isto é apenas uma minoria. Tomara que sim, mas pelo que eu tenho presenciado ultimamente, a generalização está tomando corpo.
Louvemos aquí os profissionais (e ainda os há) que fazem de sua vida um verdadeiro sacerdócio e pôem adiante da riqueza o seu espírito humanitário.
Mas para um grande contingente, o juramento de Hipócrates está assumindo feições de hipocrisia.
Gente, onde está o coração do mundo?
Por que todas, ou quase todas as criaturas deste nosso miserável planeta teem como único horizonte os bens materiais?
A solidariedade, a ajuda, o amparo, a compreensão e o amor perdem, assustadoramente, terreno e são subjugados pela sede de riqueza, de acúmulo de bens, que na maioria das vezes ultrapassa sua real necessidade.
Parece que a loucura do ganho rápido, do primeiro milhão, do endeusado bilhão são mais importantes do que uma infinitamente mais valorizada vida humana!
Certo, sem dúvida, que todos precisam viver e, para isso, há necessidade de recursos traduzidos no tinido do vil metal. É a lei da selva!
Antes prevalecesse o muito antigo regime de troca, o escambo ancestral, quando o esquema era "isto pra você, aquilo pra mim", abolida a moeda que desiquilibra a balança.
Sempre tive uma extrema admiração pela Medicina. Acho perfeita a trindade - alma, corpo e mente.
O médico cuida do nosso corpo, a igreja, da nossa alma e o professor, da nossa mente.
Dessa trindade, o clero - mal ou bem - tenta fazer o seu papel. Os mestres, por sua vez, apesar de sofrerem toda a sorte de privações, vão - estoicamente - carregando sua cruz.
Mas, e os médicos?
Os médicos, não. Alguém já viu um professor ou um cura ricos?
E médicos? Quantos você conhece que teem clínicas milionárias?
Ah, dirão alguns, mas eles atendem também às classes mais desamparadas.
Certo, é facil e serve até como passaporte para a eternidade.
Mas e aqueles que te metem na mão uma conta de valor absurdo e nem sequer te dão a alternativa de um nobre parcelamento? Não, tem que ser em dinheiro e já!
Ah, dirão alguns, mas isto é apenas uma minoria. Tomara que sim, mas pelo que eu tenho presenciado ultimamente, a generalização está tomando corpo.
Louvemos aquí os profissionais (e ainda os há) que fazem de sua vida um verdadeiro sacerdócio e pôem adiante da riqueza o seu espírito humanitário.
Mas para um grande contingente, o juramento de Hipócrates está assumindo feições de hipocrisia.