Ser hétero é pecado?
Vivemos num contexto social, econômico, cultural em que a exceção passa ser a regra. Não tenho nada contra ou a favor da decisão que cada um toma, dentro de suas orientações familiares e doutrinas religiosas, para própria vida. O que me chama (e muito) a atenção é o fato de a maioria, em muitos casos, sofrer discriminação.
Vejam os padrões de beleza. São privilegiadas as raridades. Quanto à maioria (das mulheres – principalmente) não são valorizadas pela beleza natural.
Pensemos na condição social dos indivíduos. Embora a pobreza esteja presente na maioria da população, toda a engrenagem funciona a favor dos detentores (e minoria) do dinheiro. No que se refere à “orientação sexual”, prevalece o mesmo princípio: parecem desejar que todos louvem, exaltem os homens e mulheres que se declararem gays. Ora, ninguém tem nada a ver com isso. Da mesma forma que o homossexual quer ser respeitado, o heterossexual, também. Inclusive, reserve-lhe o direito de não achar nada ou mesmo de não ser um “simpatizante”.
Da mesma forma que não é elegante um homem e uma mulher, em público, beijar-se vorazmente, não é confortável ver um casal homossexual em situação de carícias e intimidade. A “regra” deveria valer para os dois, mas o curioso é que a população está sendo coagida para que admita ideologias e se posicione a favor do “tudo é normal”. Fala-se tanto em homofobia que daqui a pouco será constrangedor e preconceituoso se declarar hétero ou, pior, todos deverão se declarar a favor da homossexualidade. Horrendo ver as marchas a favor da maconha, contra a homofobia, a favor da legalização do aborto, a favor da pedofilia. Para estas últimas, parece só uma questão de tempo. Horrível? Que nada, liberdade de expressão! Será?