A DROGA MATA
Da simples e "inofensiva" maconha dos anos 60, passamos pela cola de sapateiro, pelo LSD, pela heroína, pela cocaína, pelo crack e hoje, a cada dia, novas drogas industrializadas brotam como pragas na lavoura social. Substâncias cada vez mais viciantes e fatais, a exemplo de uma roleta russa, atingem principalmente nossos jovens que perdem seus objetivos de vida e morrem.
Tenho acompanhado inúmeros casos entre parentes, amigos e colegas. Pais desesperados e impotentes frente ao dragão que devora seus filhos, transformando o ser tão amado num bicho indomável, num ladrão, num assassino. Filhos que fogem ao convívio familiar e somem de casa por dias a fio. Os mais carentes enfrentam uma burocracia difícil e a falta de clínicas públicas para tentar uma internação. E, quando conseguem, não têm nenhuma garantia da recuperação porque, de retorno à sociedade, lá está o grupo, o traficante de soslaio a rondar a incúria e o despreparo do jovem para resistir. Porque o vício não tem cura. É controlável, mas depende do viciado. E o jovem, muitas vezes, não tem estrutura para resistir aos apelos sugestivos da droga.
A pena de morte deveria ser imposta aos traficantes que, ao contrário de suas vítimas, não se viciam porque querem viver e viver nababescamente. Eu me pergunto diariamente porque os governos de todos os países não se unem num combate cerrado e na prisão dos grandes traficantes. Por que será? A resposta é óbvia. Qualquer criança sabe...