AS INDECISÕES DE CADA DIA
Domingo, ao me preparar para ir almoçar fora, fiquei indecisa se vestia um traje ou outro.
Em poucos minutos me decidi por uma saia de couro bege e uma malha com estampas, na cor marrom café e creme.
Depois já no carro na companhia da família, a indecisão foi, por esse ou aquele restaurante. Já sentados confortavelmente em volta da mesa, outra indecisão o prato a escolher. Risoto de alcachofras ou ravioli de massa verde com recheio de mussarela de búfala.
Após o almoço, ida ao cinema, a indecisão correu por conta de qual filme assistir.
Voltei pensando quantas vezes fico indecisa em um só dia.
Claro que tudo que descrevi são coisas pequenas. Mas, por vezes na vida não sabemos que decisão tomar em torno de assuntos mais importantes.
Como vender ou não uma propriedade. Ou comprar ou não uma.
Deixar um trabalho para começar outro, que mal conhecemos. Ou ficar naquele que já estamos há tanto tempo.
Se falo sobre um assunto delicado com uma grande amiga, ou me calo.
Se dou o troco aquela resposta mal educada que recebi, ou faço silêncio.
Tenho livre arbítrio, quer dizer: posso escolher. Mas nem sempre é fácil decidir o que escolher.
Creio que, daqui a tantos e tantos séculos, quando a humanidade estiver mais evoluída moralmente, nem necessitarei ter livre arbítrio, pois terei certeza do que fazer. Sem precisar ficar indecisa pra decidir.
Não creio que Jesus, pensasse: Perdôo Judas por me trair ou não? Desculpo, Pedro por ter me negado, ou não?
Como o amor era algo automatizado em seu comportamento, ELE simplesmente sabia sempre o que fazer. Não perdia tempo com as indecisões de cada dia.
Nem com as grandes e muito menos com as corriqueiras, tinha uma Missão muito maior a cumprir.
(Foto da autora)
Domingo, ao me preparar para ir almoçar fora, fiquei indecisa se vestia um traje ou outro.
Em poucos minutos me decidi por uma saia de couro bege e uma malha com estampas, na cor marrom café e creme.
Depois já no carro na companhia da família, a indecisão foi, por esse ou aquele restaurante. Já sentados confortavelmente em volta da mesa, outra indecisão o prato a escolher. Risoto de alcachofras ou ravioli de massa verde com recheio de mussarela de búfala.
Após o almoço, ida ao cinema, a indecisão correu por conta de qual filme assistir.
Voltei pensando quantas vezes fico indecisa em um só dia.
Claro que tudo que descrevi são coisas pequenas. Mas, por vezes na vida não sabemos que decisão tomar em torno de assuntos mais importantes.
Como vender ou não uma propriedade. Ou comprar ou não uma.
Deixar um trabalho para começar outro, que mal conhecemos. Ou ficar naquele que já estamos há tanto tempo.
Se falo sobre um assunto delicado com uma grande amiga, ou me calo.
Se dou o troco aquela resposta mal educada que recebi, ou faço silêncio.
Tenho livre arbítrio, quer dizer: posso escolher. Mas nem sempre é fácil decidir o que escolher.
Creio que, daqui a tantos e tantos séculos, quando a humanidade estiver mais evoluída moralmente, nem necessitarei ter livre arbítrio, pois terei certeza do que fazer. Sem precisar ficar indecisa pra decidir.
Não creio que Jesus, pensasse: Perdôo Judas por me trair ou não? Desculpo, Pedro por ter me negado, ou não?
Como o amor era algo automatizado em seu comportamento, ELE simplesmente sabia sempre o que fazer. Não perdia tempo com as indecisões de cada dia.
Nem com as grandes e muito menos com as corriqueiras, tinha uma Missão muito maior a cumprir.
(Foto da autora)