O ÁLCOOL MATA
O álcool mata. Mata o físico e a moral do alcoólatra. Mata o respeito e a união da família. Mata a felicidade dos filhos, dos pais, dos irmãos. Responsável por violências domésticas, por assassinatos, por suicídios, o álcool destrói e brutaliza o ser humano. Deixa marcas profundas na alma do alcoólatra e dos que com ele convivem. O alcoólatra é um ser doente e precisa de ajuda. Sem ajuda não sairá do fosso em que mergulhou.
O álcool é nocivo e, como um mal que corrói as relações familiares e sociais, deve ser combatido. São necessários investimentos governamentais, criando clínicas de reabilitação, colocando profissionais da saúde e tratamento gratuito a serviço de quem enfrenta esse monstro traiçoeiro. Infelizmente, a indústria de bebidas movimenta somas astronômicas e, por isso, não há interesse das autoridades governamentais. Porque tudo que envolve lucro atrai os gananciosos como abelhas no mel. Lucros provenientes da desgraça alheia... Por isso os responsáveis fecham os olhos, por isso incentivam com propagandas, por isso, absurdo dos absurdos, até atletas se expõem a glorificar a cerveja (os destilados saíram da TV há tempos). Tudo pela ganância.
O álcool é fatal. E os hospitais estão repletos de infelizes que, com certeza, saem mais caro ao governo do que investimentos na prevenção e reabilitação. Mas, como ficariam os "pobres" empresários e o "coitadinho" do governo sem esse lucro maldito? Será que lhes importa essa chaga social? Fabricar, vender, lucrar... Isso é o que importa! O dinheiro acima da vida.