DIA DOS PAIS, minha lembrança
Lêda Torre
Dia dos Pais. Perdi o meu aos 13 anos de idade, no auge da minha adolescência. 31 de outubro de 1971, dia nublado em que ele nos deixou involuntariamente para sempre. Dia dos Pais, para mim soa como um dia qualquer, sem muita importância aqui na Terra, porque o meu maior consolo graças a Deus é que eu ainda tenho um PAI muito presente, o nosso DEUS. Ele é fiel, jamais me deixou e, tenho certeza de que jamais me deixará, confio tranquilamente.
Meu pai se chamava Fernando. Indefinível, muito calmo, muito amigo, companheiro, muito amado, paciente, carinhoso, muito bom, que sua bondade transbordava. Ele dava vida a nossa casa, de tão bom Deus preferiu para si. Tenho certeza de que ele está muito bem nos braços do nosso Deus. Nossa mãe o amava tanto que ao perdê-lo com apenas 31 anos de idade e ele com 42, ela nunca mais quis outro amor, embora as dificuldades e responsabilidade de ter oito filhos lhes pesasse tanto! ela aos 72 anos de idade continua linda, mas sempre lembra de seu grande e único amor.
Formavam um casal exemplar, sempre foram as nossas referências. Ela conseguiu formar os oito filhos, todos temos curso superior, cada um tem sua profissão, seu trabalho, somos concursados, temos moradia própria, enfim, graças a Deus e a ela uma vida simples, porém, salutar e o que é melhor todos servimos a um único DEUS, maravilhoso, fiel, PAISÂO, presente sempre, sem termos o que reclamar.
A minha homenagem é essa, sem meu pai aqui da Terra, este dia, fica meio sem graça, tenho que homenagear meus irmãos, meu marido, cunhados, não meu pai, não é a mesma coisa. Mas se a vida quis assim, fazer o quê? dia dos PAIS, um dia como os outros...e ao meu pai saudoso, FERNANDO, onde estiveres, receba o meu amor eterno, as minhas lembranças dos tempos que fomos felizes e as minhas saudades...te amo, pai!
______São Luis, 14 de agosto de 2011_____