Morte, vida, de todos nós!

Um assunto diferente, para sair das baratas da casa da Dilma e da corrupção oficializada!

Quem será que sou? De onde será que vim e para onde vou? Não sei nada. Tudo que sinto é, às vezes, “estou”, às vezes “não estou”. Sou inteiro, mas tão pequenin! Aos poucos, vou crescendo, mas como demora! Nove meses. Estou quentinho, não tenho fome, sou alimentado o tempo todo. E...há um balanço tão gostoso, no macio, que me esqueço de mim, me relaxo e aí...não mais “estou”. Fui e para onde, não sei. Quando volto, estou um tantinho maior. O quente balanço continua, sinto-me seguro neste “não sei onde”. bom. Por vezes, ouço barulhos outros que chegam de fora. Barulhos gostosos de se ouvir, melodiosos. Voz doce e amena, parece falar comigo “eu te amo, meu nenén!”. E vou crescendo, no quentinho. Quando volto do quando “não estou”, preciso esticar as pernas, espreguiçar-me, porém, há um limite ovalado. Faço o que posso e continuo crescendo, no quentinho...

Creio que o espaço ficou pequeno, nesta vida gostosa. De repente, um empurrão, querem me expulsar! Para onde, não sei. Descansei um pouco, porque foi difícil, mas logo veio outro empurrão, outro e mais outro, cada vez em menor espaço de tempo. Querem matar-me!! Socorro!! O socorro não vem e me matam, me expulsam daquela vida!

Como é fria essa morte! Estou de cabeça para baixo, gelado e apanho no bumbum. Pela primeira vez, choro aqui fora, sinto-me sujo, lá dentro eu era limpo. Mãos ágeis limpam a sujeira que recebi. Como é feia essa morte! Sinto-me fraco, um ar muito gelado me entra pelo nariz e tenho que devolvê-lo, quente. Roubam-me o calor. Colocam-me roupinhas macias, mas nada como lá dentro!

Sinto fome, uma fome grande, como nunca senti antes.

Acho que preciso chorar, novamente. Choro forte, neste mundo hostil, inseguro, onde só há perguntas...Onde estou? De onde vim? Para onde vou?!

De repente, ouço voz suave, conhecida, que me diz: “amo você, meu neném!” E, no aconchego de braços amigos, sugo, voraz, do leite morno de seios quentes...

Ouço um som diferente, ritmado, como um tambor e vem de fora!

Aos poucos, percebo um outro, fraquinho, que vem dentro de mim, no mesmo ritmo!

Finalmente, entendi: era o grande coração da minha mãe ensinando o meu, pequenino, a engatinhar!!

Este texto curto dedico-o aos pais, no Dia dos Pais

- Mas...não seria mais apropriado ao Dia das Mães?

- E o neném sabe a diferença? Pai e mãe deveriam ser festejados no mesmo dia! É o amor entre eles que geram os nenéns! Eles montam a família, célula mater da sociedade e tão bagunçada, hoje! É preciso recompor a família, o respeito entre todos, reviver os seus valores e princípios, porque, fora disso, a sociedade desmorona, só resta o frio hostil da morte, sem nenhum nascimento!

Estou feliz, desde no útero da minha mãe, com o amor de meu pai gerada! Deus os tem! Abraço a todos os pais, com votos de que ouçam e falem estas simples palavras: “Eu amo você!”

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Daidy Peterlevitz
Enviado por Daidy Peterlevitz em 11/08/2011
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