Juiz tem que ser Humano.
O Judiciário não precisa de máquinas para julgar. Máquinas bastam impressoras a jato e microcomputadores que fazem o mecânico. Além de cartuchos que enchem a “tinta” do sistema. O “sistema” que, por sua vez, enche o saco do cidadão, extirpando-lhe mais do que devia pagar.
O Estado investido na pessoa do julgador, O Juiz, precisa de humanos, seres humanos com competência e discernimento para julgar cada caso com isenção e de forma equânime, justa, digna e imparcial, vendo o cidadão não como um projétil ao qual se aplica o Código, mas um ser com problemas vários, que bufa, lacrimeja, transpira e busca dignidade.
Caso fôssemos simplesmente aplicar a letra da lei, dispensáveis seriam os homens que passam por uma bateria de “provas” até alcançarem tamanho patamar, digam-se em estruturas estatais, como pedra mestra do poder judiciário, também como alto custo em seus valores pecuniários.
Juiz tem que conhecer a gente, e não ser apenas um agente do Estado, ditando o que a norma manda, regurgitando ladainhas vãs a respeito dos ditames que norteiam o estado democrático de direito!
Savok Onaitsirk, 08.08.11.