TANTAS EMOÇÕES EM UM DIA
Terça feira é dia de levantar muito cedo. Sem tempo pra um desjejum demorado e calmo, tomo meu café rapidamente. Já vestida com meu uniforme, sigo ao encontro de uma realidade difícil: a de ver em preto e branco, a dor bem de perto, pois não há cor no sofrimento de crianças.
Em cada quarto uma história, uma esperança, um caso, uma ansiedade, uma dor, mesclado ao amor e a vontade firme de viver.
Sempre muitas e muitas emoções a compartilhar, muito aprendizado a vivenciar.
Ao acabar meu turno, almoço com a filha. Escolhemos uma refeição natural, composta de muitos grãos e verduras, de sobremesa: um cafézinho orgânico, acompanhado por uma torta de massa integral, recheada de pêras e pêssegos. Tudo isso regado a muita conversa gostosa e planos pra próxima viagem, que será em breve.
Nosso almoço também é breve, pois, a filha tem que retornar ao trabalho, e eu, as atividades que me aguardam.
No retorno pra casa, paro no mercado, dia de fazer compras de legumes, frutas e verduras.
Escolhendo beringelas, aprendo uma nova receita. Uma senhora muito simpática, me ensina.
Coloco a compra no carro, e volto pra casa.
Bom chegar! Guardo as compras, e penso nas emoções variadas que fez parte de meu dia, até aquele momento.
No hospital com as crianças e suas mães, meu coração nunca bate no compasso ideal. Às vezes ele acelera de alegria ao ver a melhora do Felipe, que responde tão bem ao tratamento, e logo terá alta. Outras vezes o coração quase para, nem o ouço bater, ao perceber que nada está dando certo com a Paloma.
Visitar cada leito me faz entender e valorizar cada vez mais o dom da vida.
Almoçar com a filha renova minha energia.
Passar no mercado me distrai, e nem penso em me aborrecer ao lembrar que tenho que guardar toda compra, e muitas tarefas ainda por fazer.
E ao escrever essas linhas vejo que, meu dia é uma montanha russa de emoções. Salta da tristeza para alegria, da ansiedade para a esperança, do tenso para o sereno.
A isso chamo de VIVER!
(foto da autora)
Terça feira é dia de levantar muito cedo. Sem tempo pra um desjejum demorado e calmo, tomo meu café rapidamente. Já vestida com meu uniforme, sigo ao encontro de uma realidade difícil: a de ver em preto e branco, a dor bem de perto, pois não há cor no sofrimento de crianças.
Em cada quarto uma história, uma esperança, um caso, uma ansiedade, uma dor, mesclado ao amor e a vontade firme de viver.
Sempre muitas e muitas emoções a compartilhar, muito aprendizado a vivenciar.
Ao acabar meu turno, almoço com a filha. Escolhemos uma refeição natural, composta de muitos grãos e verduras, de sobremesa: um cafézinho orgânico, acompanhado por uma torta de massa integral, recheada de pêras e pêssegos. Tudo isso regado a muita conversa gostosa e planos pra próxima viagem, que será em breve.
Nosso almoço também é breve, pois, a filha tem que retornar ao trabalho, e eu, as atividades que me aguardam.
No retorno pra casa, paro no mercado, dia de fazer compras de legumes, frutas e verduras.
Escolhendo beringelas, aprendo uma nova receita. Uma senhora muito simpática, me ensina.
Coloco a compra no carro, e volto pra casa.
Bom chegar! Guardo as compras, e penso nas emoções variadas que fez parte de meu dia, até aquele momento.
No hospital com as crianças e suas mães, meu coração nunca bate no compasso ideal. Às vezes ele acelera de alegria ao ver a melhora do Felipe, que responde tão bem ao tratamento, e logo terá alta. Outras vezes o coração quase para, nem o ouço bater, ao perceber que nada está dando certo com a Paloma.
Visitar cada leito me faz entender e valorizar cada vez mais o dom da vida.
Almoçar com a filha renova minha energia.
Passar no mercado me distrai, e nem penso em me aborrecer ao lembrar que tenho que guardar toda compra, e muitas tarefas ainda por fazer.
E ao escrever essas linhas vejo que, meu dia é uma montanha russa de emoções. Salta da tristeza para alegria, da ansiedade para a esperança, do tenso para o sereno.
A isso chamo de VIVER!
(foto da autora)