Urgente é reconstruirmos um novo Social!

A modo dos vivos, vez por outra as novidades exalam preocupações sociais as mais diversas. Depois delas sabermos, fica ainda menos fácil entendermos como são e como agem os humanos. Há ações que fazemos que até Deus duvida!

Devemos nos armar de coragem e paciência, disso bem sabemos nós, mas é que paciência também tem limites. A violência chegou a um patamar tão sério que, do fundo da alma, grita a consciência sem mais acreditar que possa haver uma solução definitiva para o caos social em que estamos imbuídos. Vejamos o exemplo da longínqua Oslo, capital da Noruega, recordando essa última barbárie social cometida por um louco homem ou, quem sabe, um homem louco: branco, de olhos azuis, rico e habitante culto de um país referencial de uma qualidade de vida desejável.

É no mínimo questionável a qualidade dos diagnósticos feitos sobre saúde e segurança públicas mundo afora. Questiona-se muito e não vemos os resultados necessários. Continuamos a mercê do crime organizado que, por sua vez, é abastecido pelas drogas e pelo afrouxamento no uso das leis. Voltamos aqui para as frases lastimáveis que ainda assustam a tanta gente: “sabe quem eu sou?” “Sabe de quem eu sou filho?” E assim a carruagem continua disparada e desgovernada rumo a sabe-se lá onde!

E se o Estado tornou-se cúmplice dessas ilicitudes, passou a ser co-responsável por todo esse desmando social. O pior de tudo acho eu, é que nossos jovens estão crescendo dentro desse clima de insegurança pública e deverão construir um mundo particular de permissividades que deverá chocar o nosso entendimento de bem-estar social e modus vivendum.

O apostolado dos justos e a multiplicação dos pães desferiram um, nem tão saudável, golpe na sociedade atual que não ver, dentro do seu próprio leito familiar, uma condição menos inglória de vida para a sociedade, nem a curto nem a médio prazos. Isso é o pior. Uma solução célere é exigida. A sociedade mundial está se descaracterizando, o ódio sendo idolatrado, o homem alimentando com mais regularidade os seus piores inquilinos álmicos. Não nos podem restar apenas o choro e a lamentação. Haveremos de construir um valoroso exército de salvação social e lutarmos com redobradas forças. O caráter público da coisa é evidente. Somos, todos nós, co-responsáveis por essa destruição de valores. A Sodoma e a Gomorra que aí estão, são filhas da sociedade moderna que construímos desatentos ao ético e ao moral, adepta do swing, da s orgias hediondas, do desinteresse pelo coletivo, da ânsia pelo individual. Não é nada portentosa a parturição fértil dos vândalos do século XXI, nós é que cochilamos no ponto e um ônibus passou. Mas há outros que podemos apanhar e reescrevermos essa história moderna demais para ser entendida e vivida.