FELICIDADE URBANA

Tem gente que vende até a mãe para ter uma vida de rico, rouba, se corrompe, aborta, se prostitui e o que é pior se vende em casamentos...

Para viver em uma boa casa próximo ao mar, ter dinheiro para não pensar em contas, muitos empregados a disposição, boas jóias, e uma vida social de festas, clubes e tudo mais que o dinheiro possa comprar.

Mas o que essa gente não sabe é que a FELICIDADE está dentro de cada um, o cenário da vida é apenas o cenário, é nessa hora que o TEATRO DE DEUS se revela, e podemos observar muita gente rica se drogando, se matando, ou mandando matar, porque não entende como pode um ser que tem tudo aos seus pés, não ser feliz? Como pode apos comprar um amor, senti-lo distante, não sentir o AMOR, mas como se deu tudo que o dinheiro podia comprar, se o corpo tem o sexo na hora que deseja? Como pode continuar se sentindo só com um marido ou esposa ao lado?

Em contra partida podemos observar um favelado, FELIZ, como esse ser pode sentir FELICIDADE, sendo pobre, trabalhando em um subemprego, ganhando mal? Mas ao olhar em seus olhos o vemos alegre de verdade, com seu mundinho onde tem churrasco, cerveja, uma roda de samba, uma mulata sambista que o ama descaradamente.

Mas então a felicidade está nos morros com os pobres? Claro que não, lá também tem muita dor e muita gente infeliz.

Não importa a posição social, não importa o quanto tempo se tenha de casado, o que importa é a INTERAÇÃO, se um casal se olha, se toca, e o AMOR FLUI, então nada mais importa, A FELICIDADE acontece, o amor acontece e não se pode comprar, não se pode exigir, não se pode trocar e nem pedir. A FELICIDADE E O AMOR ACONTECEM, pura e simplesmente.

Pena que tanta gente não saiba disso e continua: exigindo,comprando, se deixando vender, matando, roubando... e só vai descobrir que errou, quando após se lambuzar de tudo que o dinheiro dá, se olha no espelho e percebe que não é FELIZ, em contra partida vê a tal da felicidade nos olhos de um Zé Mané, que não tem nada de valor material... Ai o individuo fica puto e diz que a vida não é justa!

E a vida continua nos grandes centros urbanos, com sua gente e suas histórias que se resumem em um único jogo que ao final seremos todos perdedores, porque sabemos qual é o final, mas o grande barato não é o jogo, nem o final, o grade barato é o quanto de alegria, de encontros, o quanto de prazer de amor, sentimos, esse é o grande segredo do jogo da vida.

Glória Cris
Enviado por Glória Cris em 31/07/2011
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