Drogas e as sereias
Ulisses, filho de Laertes, após voltar da sangrenta Tróia, foi parar nas terras dominadas por uma ex-feiticeira, chamada Circe. Estabeleceu-se uma amizade entre ambos e Circe se tornou leal ao amigo. Certo dia, avisa a Ulisses que é hora de sair da vida mansa e retornar à sua casa. Adverte-o do perigo que o espera nos rochedos, pois lá habitam sereias fascinantes e que são possuidoras de um cantar mágico, delicioso, mas determina a morte.
Parte Ulisses e seus bravos guerreiros. Avisado e cauteloso, percebe, à certa altura da viagem, a quietude das ondas e o silêncio dos ventos. Avisa aos seus comandados que o prenda ao mastro e, por mais que suplique que seus laços sejam afrouxados, fiquem surdos. Sabe que se sentir liberto, mergulhará nas águas turvas, sedento pelo canto, atraído pelos beijos quentes e carícias envolventes e irresistíveis que as sereias, metade pássaro e metade moça, prometerão. Usam até outro jeito, alado, de se apresentarem das que comumente se conhece, que são metade peixe e metade moça. Mais uma forma de se camuflarem, enganando os não precavidos e descuidados.
O que cantam as sereias que encantam? Fala de amores impossíveis e promessas de mil prazeres, nunca antes dados aos mortais. Um canto ardiloso que mistura o amor e a morte, capaz de tornar a mente humana leve, livre, desobrigada dos deveres que a vida impõe. Conhecer o paraíso em vida e pagar com a morte.
Associo o canto das sereias com o uso das drogas. A curiosidade pelo novo, a descoberta das sensações inimagináveis, as viagens pelo território da imaginação, as promessas sedutoras para o desconhecido, é um passaporte rápido e breve para o fim, a morte.
Ulisses foi alertado pela fiel Circe e os jovens têm que ser, constantemente, alertados por pais e educadores para os perigos que a droga promove. O perigo está presente muito mais perto do que se imagina, na escola, na carteira do colega ao lado, na casa de um amigo, na esquina do prédio, nas festinhas, aparentemente inocentes, na porta do colégio, enfim, o olhar atento dos pais, o controle sobre sua vida, a observação constante de seu comportamento, embora pode causar aborrecimento, tudo isto e muito mais tem que ser feito, porque, mais do que nunca, o perigo está ao lado.
Depois da primeira experiência, o mal pode se instalar e o resultado sinistro é certo. A promessa de quem seduz para experimentar, das palavras de quem já é usuário, devem cair na surdez, porque a tentação está em toda parte e nas mãos de quem usa de disfarces, tal qual as sereias aladas.
Ulisses, filho de Laertes, após voltar da sangrenta Tróia, foi parar nas terras dominadas por uma ex-feiticeira, chamada Circe. Estabeleceu-se uma amizade entre ambos e Circe se tornou leal ao amigo. Certo dia, avisa a Ulisses que é hora de sair da vida mansa e retornar à sua casa. Adverte-o do perigo que o espera nos rochedos, pois lá habitam sereias fascinantes e que são possuidoras de um cantar mágico, delicioso, mas determina a morte.
Parte Ulisses e seus bravos guerreiros. Avisado e cauteloso, percebe, à certa altura da viagem, a quietude das ondas e o silêncio dos ventos. Avisa aos seus comandados que o prenda ao mastro e, por mais que suplique que seus laços sejam afrouxados, fiquem surdos. Sabe que se sentir liberto, mergulhará nas águas turvas, sedento pelo canto, atraído pelos beijos quentes e carícias envolventes e irresistíveis que as sereias, metade pássaro e metade moça, prometerão. Usam até outro jeito, alado, de se apresentarem das que comumente se conhece, que são metade peixe e metade moça. Mais uma forma de se camuflarem, enganando os não precavidos e descuidados.
O que cantam as sereias que encantam? Fala de amores impossíveis e promessas de mil prazeres, nunca antes dados aos mortais. Um canto ardiloso que mistura o amor e a morte, capaz de tornar a mente humana leve, livre, desobrigada dos deveres que a vida impõe. Conhecer o paraíso em vida e pagar com a morte.
Associo o canto das sereias com o uso das drogas. A curiosidade pelo novo, a descoberta das sensações inimagináveis, as viagens pelo território da imaginação, as promessas sedutoras para o desconhecido, é um passaporte rápido e breve para o fim, a morte.
Ulisses foi alertado pela fiel Circe e os jovens têm que ser, constantemente, alertados por pais e educadores para os perigos que a droga promove. O perigo está presente muito mais perto do que se imagina, na escola, na carteira do colega ao lado, na casa de um amigo, na esquina do prédio, nas festinhas, aparentemente inocentes, na porta do colégio, enfim, o olhar atento dos pais, o controle sobre sua vida, a observação constante de seu comportamento, embora pode causar aborrecimento, tudo isto e muito mais tem que ser feito, porque, mais do que nunca, o perigo está ao lado.
Depois da primeira experiência, o mal pode se instalar e o resultado sinistro é certo. A promessa de quem seduz para experimentar, das palavras de quem já é usuário, devem cair na surdez, porque a tentação está em toda parte e nas mãos de quem usa de disfarces, tal qual as sereias aladas.