POETAS GRISÁLHOS
Imigrantes corajosos seguem passo a passo sua construção bem sucedida, cujo tema é a caminhada que desde criança aprendeu a ser feliz, fazendo da própria dor alimento de esperança.
A hora é sempre propícia para se viver.Por amor se dispõem a escrever, transferindo a outrem o que está latente, o que sabe e o que sente. Quase sempre na metade de seu tempo em meio a sonhos e projetos aparecem com faces ressequidas produto das lides da vida. Contudo, seus passos são intrépidos na subida da escadaria que os levam a penetrar nos canteiros floridos da existência. Amam essa arte e com ela falam de lembranças da distância do tempo.
São muitos e alguns um tanto românticos deixam orvalhar seu perfume de noites e estrelas distantes que continuam a iluminar seu destino. Bebem com carinho seus sorrisos e prantos apesar de poucos e tristes os encantos.
São doces os prazeres de cada manhã ver renovada as expectativas de reencontros que permitem escrever com maturidade e alegria espalhando e pintando uma nova poesia, seja na rua, no transporte, na cama, no escuro, pois agora já se sentem mais seguros. Experimentam o parir de um novo texto cuja inspiração e conteúdo revelam o seu êxito. Nas diversidades os mitos e medos não alteram seus objetivos, pois ninguém muda os destinos; quando a musa fala, a alma cala e sem saber o porquê, obedece transformando-se em luz.
Em cada vida desses poetas grisalhos um oásis traz o conforto, o refrigério da serenidade, multicolorida e a lua em suas fases têm paisagens que anunciam o céu pontilhado de estrelas. Sente-se a paz em plenitude. E na quietude deste ambiente oasífero se encontram e reencontram o sossego não permitindo que outros tirem o gosto desses encantos que são seus. Não divide, não compartilha, nem dão receitas. Cada um constrói e edifica seu oásis buscando o que precisam a ternura de um espaço secreto impossível de ser enxergado por outros. Suas mãos traçam destinos, abrem janelas e com elas seus arquivos são mostrados para amantes apaixonados. Eles tiram da memória momentos incríveis, felizes loucuras e sonhos intangíveis. Tiveram filhos, plantaram árvores e escreveram livros. Poderiam descansar por sentirem-se realizados, mas discordam. Além dessas realizações, continuam a buscar mais sonhos e tempo para sonhar.
Os poetas grisalhos através de seus escritos escrevem o livro de sua vida como uma rosa que desabrocha à procura de um amor que nunca brotou. Se os sonhos, os desejos, as esperanças, acabarem apaga-se uma luz. Continuam sendo amados porque se tornaram conhecidos; beijados em face o desejo dos lábios; abraçados porque foram atraídos pelo imã do amor. O livro se fecha, mas continuará sendo lido porque é imortal.
Imigrantes corajosos seguem passo a passo sua construção bem sucedida, cujo tema é a caminhada que desde criança aprendeu a ser feliz, fazendo da própria dor alimento de esperança.
A hora é sempre propícia para se viver.Por amor se dispõem a escrever, transferindo a outrem o que está latente, o que sabe e o que sente. Quase sempre na metade de seu tempo em meio a sonhos e projetos aparecem com faces ressequidas produto das lides da vida. Contudo, seus passos são intrépidos na subida da escadaria que os levam a penetrar nos canteiros floridos da existência. Amam essa arte e com ela falam de lembranças da distância do tempo.
São muitos e alguns um tanto românticos deixam orvalhar seu perfume de noites e estrelas distantes que continuam a iluminar seu destino. Bebem com carinho seus sorrisos e prantos apesar de poucos e tristes os encantos.
São doces os prazeres de cada manhã ver renovada as expectativas de reencontros que permitem escrever com maturidade e alegria espalhando e pintando uma nova poesia, seja na rua, no transporte, na cama, no escuro, pois agora já se sentem mais seguros. Experimentam o parir de um novo texto cuja inspiração e conteúdo revelam o seu êxito. Nas diversidades os mitos e medos não alteram seus objetivos, pois ninguém muda os destinos; quando a musa fala, a alma cala e sem saber o porquê, obedece transformando-se em luz.
Em cada vida desses poetas grisalhos um oásis traz o conforto, o refrigério da serenidade, multicolorida e a lua em suas fases têm paisagens que anunciam o céu pontilhado de estrelas. Sente-se a paz em plenitude. E na quietude deste ambiente oasífero se encontram e reencontram o sossego não permitindo que outros tirem o gosto desses encantos que são seus. Não divide, não compartilha, nem dão receitas. Cada um constrói e edifica seu oásis buscando o que precisam a ternura de um espaço secreto impossível de ser enxergado por outros. Suas mãos traçam destinos, abrem janelas e com elas seus arquivos são mostrados para amantes apaixonados. Eles tiram da memória momentos incríveis, felizes loucuras e sonhos intangíveis. Tiveram filhos, plantaram árvores e escreveram livros. Poderiam descansar por sentirem-se realizados, mas discordam. Além dessas realizações, continuam a buscar mais sonhos e tempo para sonhar.
Os poetas grisalhos através de seus escritos escrevem o livro de sua vida como uma rosa que desabrocha à procura de um amor que nunca brotou. Se os sonhos, os desejos, as esperanças, acabarem apaga-se uma luz. Continuam sendo amados porque se tornaram conhecidos; beijados em face o desejo dos lábios; abraçados porque foram atraídos pelo imã do amor. O livro se fecha, mas continuará sendo lido porque é imortal.